Festival Dança à Deriva reúne artistas da América Latina até maio
O VilaMundo é uma iniciativa do Instituto Acqua, em parceria com a Catraca Livre
A 8ª edição do Festival Dança à Deriva, encontro latino-americano de dança, performance e ativismo, acontece de 23 de abril à 15 de maio. O evento é gratuito e transmitido pelo canal do Youtube do Dança à Deriva.
Para esta edição, foram mais de 300 inscrições de obras dentro das seguintes categorias: vídeo dança, vídeo arte, vídeo documentário e registro de obras. Os países que integram a programação no Dança à Deriva 2021 são: Brasil, Chile, Bolívia, Panamá, México, Colômbia, Equador, Argentina, Paraguai, Uruguai, Costa Rica e Índia.
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Coordenado pela produtora e gestora de projetos culturais e moradora de Santo André, Solange Borelli, explica a importância do festival. “O Dança à Deriva parte da premissa de reunir artistas da América Latina para se conhecerem e se reconhecerem em seus trabalhos, projetos e ideias. Algo muito necessário, porque sabemos da fragilidade das nossas relações. Pouco se sabe dos países que integram esse continente tão diverso e adverso. Brasil, especialmente, e as razões são inúmeras. Muitas delas emergem nas obras que são apresentadas em quase todas as edições de Dança à Deriva, quando trazem temáticas que expõem nossas histórias, ancestralidades e subjetividades ”, afirma Solange.
Destacamos a presença do Colectivo Carretel, da Colômbia, que investiga as possibilidades do corpo com ente comunicador e relacional frente a entornos determinados, cotidianos, artisticos e coletivos. O coletivo participou das 3 primeiras edições de Dança à Deriva e as demais edições sempre estiveram presentes alguns de seus componentes. Solange diz que Coletivo Carretel foi e continua sendo uma inspiração para o Dança à Deriva, portanto abrirá o encontro.
Outro destaque é a presença de artistas brasileiros que residem em outros países e buscam participar deste encontro em parceria. “Nessa edição, teremos parcerias entre artistas do Brasil/Espanha, Brasil/França/Portugal, Brasil/França/Alemanha. Neste sentido, amplia-se o diálogo entre as nações por meio das linguagens artísticas, rompendo as fronteiras da Latino América.
Entre os destaques nacionais, o Grupo BATAKERÊ, coletivo da cidade Zona Leste de São Paulo, que atua com danças e cultura popular e mantêm uma ligação muito profunda com o local onde estão sediados, na periferia. Fazem uma interlocução com a comunidade para a construção das suas danças. Eles apresentam duas obras, sendo uma delas, um documentário que traz a história de militância desse coletivo e será apresentado no dia 29 de abril.
A programação terá 46 espetáculos e 3 documentários, que serão liberados diariamente para serem vistos em blocos pelo site a partir de 24 de abril, nas primeiras horas do dia. À noite nos encontraremos em duas sessões, às 19h e às 21h30 para conversar com os artistas e coletivos sobre suas obras e suas inquietações.
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