Huaco abre unidade nos Jardins, com o melhor da cozinha peruana

Restaurante peruano que conquistou a Vila Madalena começa a funcionar em novo endereço nos Jardins.

07/08/2018 13:41 / Atualizado em 28/07/2020 14:46
Domingo – Terça – Quarta – Quinta – Sexta – Sábado
– De terça a sexta: das 12h às 15h e das 19h às 23h (na sexta, até meia-noite)
Sábados: das 13h à meia-noite
Domingos: das 13h às 18h
Preço: Comprar
$$$
Local: Huaco
Alameda Ministro Rocha Azevedo, 1057 – Jardim Paulista, São Paulo – SP, Brasil
Mais informações:
Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/
O bairro dos Jardins acaba de ganhar um novo restaurante peruano, o Huaco. O nome refere-se às tradicionais peças de cerâmica das civilizações pré-incaicas tão marcantes na cultura peruana. O Huaco oferece cozinha peruana contemporânea de forte base tradicional, feita com esmero e paixão, de modo a revelar todo o sabor de uma das culinárias mais aclamadas do mundo.

Em parceria com a Chave VilaMundo o Huaco  tem drink em dobro para todos os piscos e chilcanos de segunda à sexta, das 19h às 20h. Pegue o seu cupom aqui!

Assim como em seu primeiro endereço, na Vila Madalena, o novo Huaco tem ambiente inspirado nas culturas pré-colombianas, desta vez as que se desenvolveram nas áreas desérticas no litoral do Pacífico, como as culturas Chan Chan, Paracas, Mochica e Nazca. Nestas culturas, encontram-se centros religiosos conhecidos como Huacas e as peças de cerâmica utilitárias e representativas chamadas de huacos, principais fontes dos historiadores para resgatar detalhes da cultura pré-hispânica. No novo Huaco, o ambiente tem clima contemporâneo, remetendo às antigas civilizações e, ao mesmo tempo, ao Peru litorâneo atual, mais perto dos peixes e dos frutos do mar. Ao fundo, ouve-se o melhor da moderna música peruana, com toques tradicionais e de vanguarda, que de vez em quando cede espaço para a boa música contemporânea mundial. Toda a equipe da cozinha é peruana.

Mais peruano do que um ceviche”. É assim que o chef Christian Báscones se define. Nascido em Lima, 40 anos, veio há dez anos para o Brasil para abrir a franquia do La Mar e, logo depois, o Chifa Wok. Ainda são fortes as lembranças da infância, quando despertou para o universo gastronômico, descobrindo sabores, aromas e texturas com seus pais e sua avó: o pesto peruano (talharines verdes), a batata amarilla com manteiga, o milho peruano (as humitas e os pastéis de choclo), os inúmeros (mais de 100!) tipos de pimenta e mais ainda de batatas andinas, sempre crocantes por fora e macias por dentro… Deixou a adolescência ao descobrir o maravilhoso universo dos ceviches, quando, em um misto de necessidade e ousadia, durante um acampamento em Huarmey, ao norte de Lima, não pode acender fogo e teve que preparar alguns dos fantásticos peixes do Pacífico (linguado e cojimova) que acabara de pescar. Formado em administração de empresas, abandonou a carreira de bancário para concluir o curso de Alta Gastronomia na Universidad San Ignácio de Loyola, em Lima. Trabalhou no restaurante Le Parisien, em Paris, enquanto estudava gerenciamento de restaurantes na escola de Paul Bocuse, De volta a Lima, trabalhou na cevicharia Puerto Mancona e apurou seu talento na cozinha chino-peruana no Palácio Real. Sua segunda paixão, depois da cozinha, é o muay thai, tendo representado o Peru no Campeonato Sulamericano de 2008.

A ideia partiu de Roberto Zapata, 43 anos, nascido na cidade de Lima, considerada por muitos como uma das capitais mundiais da gastronomia. Filho de pai peruano e mãe norueguesa, Roberto, que mora há dez anos no Brasil, tem uma história de vida marcada pelo empreendedorismo. Desde criança, vendia e comprava coisas, inclusive comida, como os choritos a la chalaça, tradicionais mariscos à moda do cais que se vendem nos mercados de Lima. As melhores lembranças da infância vêm da babá Margarita, cozinheira de mão cheia. Aos 11 anos, descobriu o fascinante mundo dos ceviches, desafiando sua capacidade de menino em suportar as pimentas. Trabalhou como cozinheiro em Vancouver, no Canadá, vivendo o ritmo e, como diz ele, “a dinâmica maluca” da cozinha. De volta a Lima, enquanto estudava Economia, na Universidad Pacifico, frequentou todos os lugares que vendiam comida na cidade, dos mais renomados e sofisticados restaurantes, aos mais originais e escondidos huequitos e huariques. Completamente apaixonado pelo Peru, Roberto faz questão de compartilhar esta paixão com as pessoas: “Há muito para conhecer desta cultura fabulosa e, com o Huaco, oferecemos a São Paulo o melhor da gastronomia peruana”, afirma. Além do Huaco, Roberto está à frente de outra iniciativa de sucesso: La Cevicheria, com duas unidades em São Paulo, em Pinheiros  (Rua dos Pinheiros, 444) e no Itaim (Rua Clodomiro Amazonas, 287).