Palhaços Sem Fronteiras se apresentam no Sesc

O VilaMundo é uma iniciativa do Instituo Acqua, em parceria com a Catraca Livre

Neste mês dezembro,  a Organização Palhaços Sem Fronteiras Brasil realiza apresentações especiais em duas unidades do SESC com entrada gratuita.

No dia 14 de dezembro, às 15h, o grupo apresenta Entre Pontes e Muros no Sesc Itaquera. A partir da história de quatro palhaços que precisam descobrir uma forma pacífica de habitar o mesmo lugar, a montagem propõe importantes reflexões ao revelar conflitos e questões dentro do mundo das divisões de terras e ocupações.

Apresentações encerram a temporada de 2019
Créditos: divulgação/ Palhaços sem Fronteiras
Apresentações encerram a temporada de 2019

Um espetáculo que parte das temáticas ‘territórios” e “fronteiras”, criado a partir das experiências vividas pela organização social sem fins lucrativos Palhaços Sem Fronteiras Brasil, que atua levando intervenções artísticas, espetáculos de palhaçaria e artes circenses à regiões onde crianças vivem afetadas por situações de crise causadas tanto por guerras e desastres naturais, como em áreas de exclusão social. Nicarágua, Saara Ocidental, Colômbia, El Salvador, Rio Doce (ES), Cracolândia, Projeto Refugiados Brasil, Projeto OcupaRiso, México, Altamira, entre outros, estão entre os locais visitados pelo projeto nos últimos tempos.

Já no dia 15 de dezembro, às 16h, o grupo apresenta Rindo Juntos no SESC Parque Dom Pedro II, localizado em frente ao Mercadão – Mercado Municipal de São Paulo. Uma intervenção musical e circense que, através de uma grande miscelânea, leva o espectador a uma divertida viagem musical, passeando por vinhetas clássicas, samba, jazz e músicas autorais da Banda do Palhaços Sem Fronteiras.

O elemento principal da atuação dos Palhaços Sem Fronteiras é a promoção do riso acreditando que, através dele, seja possível realizar apoio psicológico e emocional para populações em situações de risco, propiciando o apaziguamento de tensões e a restauração afetiva como forma de resiliência. Uma transformação em busca de uma sociedade menos competitiva, onde a generosidade do palhaço não seja tratada como exceção.