Pedro Paulo Rangel celebra 50 anos de carreira no palco do Sesc
- Até de de
- Quinta – Sexta – Sábado
– 20h30 - Preço: Comprar
- R$ 7,50 a R$ 25
- Local: Sesc Pinheiros
- R. Pais Leme, 195 – Pinheiros, São Paulo – SP, Brasil
- Mais informações:
- Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/
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Pedro Paulo Rangel, um dos maiores atores do Brasil, celebra bodas de ouro com a profissão. Agora com 70 anos de vida, o artista escolheu comemorar as cinco décadas de carreira levando ao palco o projeto “O Ator e o Lobo”. A peça, que conta com direção de Fernando Philbert, estreia no Sesc Pinheiros, em São Paulo, dia 13 de março.
O espetáculo fica em cartaz até o dia 6 de abril, com apresentações quinta, sexta e sábado, às 20h30. Os ingressos são vendidos por valores de R$ 7,50 a R$ 25.
O monólogo com título fabulesco foi construído por Rangel e Philbert tendo por base os textos do português António Lobo Antunes. O escritor, ganhador do Prêmio Camões, teve seu primeiro romance publicado há exatos 40 anos.
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“Parece que os textos de Lobo Antunes foram feitos para serem ditos”, explica Pedro Paulo. “Ele cria situações, personagens, diálogos consigo mesmo… é instigante, um desafio. Difícil de fazer, mas muito gostoso”, finaliza.
Mas não apenas os escritos de Lobo Antunes compõem o espetáculo. Pedro Paulo Rangel, contador de histórias e cronista, mescla alguns textos seus aos do escritor, costurando Brasil e Portugal, palco e livro, narrador e personagens. Atravessa também gerações: Lobo Antunes, família e seus antepassados, e Pedro Paulo, com sua ascendência portuguesa, os avós de coincidente sobrenome Antunes.
Os 50 anos de carreira evocam, para Pepê, “muitas cicatrizes reais e imaginárias”. E uma nostalgia temperada com alguma amargura: “Essa profissão [de ator] já foi viável, hoje não é mais. Sucessivos desgovernos, desimportância da educação e da cultura… mas repito sempre o que alguém, não sei quem, disse: somos condenamos à esperança”.
Sobre Pedro Paulo Rangel
Sua estreia, no tenso ano de 1968, foi em Roda Viva, de Chico Buarque, direção de José Celso Martinez Correa, com Marieta Severo e Antonio Pedro. Mas, em retrospectiva, destaca as comédias dentre os gêneros teatrais em que atuou.
Na televisão, estreou em 1969, na Tupi, e em 1972, na Globo. Muitos personagens encenados por Pedro não saem da lembrança dos brasileiros. No depoimento ao site Memória Globo, conta que, curiosamente, só passou a se sentir confortável com o ritmo da TV na época do humorístico TV Pirata (1989-1992).