Caminhada São Paulo Negra conta histórias esquecidas da Liberdade
O bairro hoje associado à comunidade nipo-brasileira foi um reduto negro nos séculos XVIII e XIX
São Paulo é a cidade com a maior população negra do Brasil e as histórias negras estão por toda a cidade, no centro e em todas as esquinas (inclusive na Ipiranga com São João, a mais famosa delas), apesar de muitas vezes não serem contadas. Para narrar o que é silenciado, a Caminhada São Paulo Negra apresenta um roteiro cheio de história e ancestralidade.
O passeio vai apresentar lugares importantes da história dos negros na cidade, como é o caso da Igreja Nossa Senhora Rosário dos Pretos, a estátua da mãe preta, a Igreja Nossa Senhora dos Enforcados, do antigo Pelourinho e do antigo Morro da Forca, no bairro da Liberdade.
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A caminhada começa no bairro da Liberdade, um reduto negro nos séculos XVIII e XIX e termina no Largo do Arouche, e conta a história de personagens negros importantes, que foram invisibilizados em vários espaços, como é o caso da escritora Carolina Maria de Jesus, do jornalista, advogado, poeta e patrono da abolição Luiz Gama e o arquiteto Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas.
Também fazem parte das histórias a migração africana atual, a música e movimentos negros modernos. O percurso é conduzido pelo jornalista Guilherme Soares Dias, pela relações públicas Luciana Paulino e também pelo fotógrafo e produtor cultural Heitor Salatiel.
A Caminhada São Paulo Negra acontece no dia 17 de março, às 10h. O ponto de encontro é a igreja que fica no número 238 da Praça do Metrô Liberdade. O passeio histórico custa R$ 50 e para participar, o interessado deve reservar seu ingresso no site Diáspora Black.