Consciência Negra: Oficina Alfredo Volpi tem programação especial

Música, ancestralidade e cultura se misturam na programação

Até 30 de novembro de 2018

Terça - Quinta - Sexta - Sábado

Diversos horários - confira abaixo

Grátis

Durante todo o mês de novembro, a Oficina Cultural Alfredo Volpi – instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, celebra o dia da Consciência Negra (20) com atividades especialmente pensadas para o público que deseja conhecer melhor a cultura afro-brasileira.

Com curadoria do projeto Preta Leste, que está em sua 3ª edição, com uma programação mais extensa e cristalizada, agora se desdobra em atividades mensais e, em novembro, terá roda de Jongo, samba de roda baiano, performance, shows e muito mais!

Nega Duda
Créditos: Reprodução
Nega Duda

Dia 8, das 19h30 às 21h30, a artista Val Ribeiro apresenta sua performance “Dan – Meu Fim é Meu Começo“, cuja construção foi feita com o Coletivo Pretos’Soul a partir de 2016. O trabalho dialoga com a simbologia da serpente sagrada, que está presente na cultura afro-brasileira e haitiana. A performance contempla também questões da cultura negra, feminino e masculino, o ritual, a memória, a identidade, a história, a unidade cultural e o corpo híbrido afro-brasileiro e haitiano.

No dia seguinte (9), às 20h, é a vez do Samba de Roda Nega Duda, que irá esquentar o público com essa tradição ancestral tão brasileira. Dulcinéia Cardoso, a Nega Duda, é referência do samba de roda baiano na capital paulista. Vinda de São Francisco do Conde, na região do Recôncavo baiano, Nega Duda deu ao mundo a voz e a força dessa modalidade contagiante e geracional. O show do Coletivo Cairé, que tem um repertório com variados ritmos da música popular brasileira, antecederá o samba de roda, às 19h. Para garantir os ingressos é necessário chegar com uma hora de antecedência.

A Cia Lelê de Oyá recebe a Comunidade Jongo Dito Ribeiro no dia 24, às 15h, para realizar a lavagem das escadarias da Igreja N. S. do Carmo e, na sequência, seguir em cortejo até a Oficina Cultural Alfredo Volpi, onde é realizada a ancestral roda de Jongo.

Sediada em Itaquera, a Cia Lelê de Oyá tem como sua patrona uma orixá feminina (Oyá), que é cultuada nos candomblés. Suas principais fontes de inspiração são a musicalidade e a corporeidade da religiosidade afro-brasileira. Já a Comunidade Jongo Dito Ribeiro vive a cultura do Jongo através da memória de Benedito Ribeiro, mineiro que foi para a cidade de Campinas em 1932, onde manteve sua tradição familiar: as rodas de Jongo. Sob a liderança de Alessandra Ribeiro, neta de Dito, a tradição ancestral ainda se mantém viva e forte na Comunidade Jongo Dito Ribeiro.

  • Confira a programação completa de novembro:

Dan – Meu Fim é Meu Começo (performance)
Quinta-feira, 08/11 – das 19h às 21h30

Samba de Roda Nega Duda (show)
Sexta-feira, 09/11 – às 20h
Abertura: show do Coletivo Cairé – às 19h

Pastoras do Rosário (show)
Sábado, 10/11 – das 20h às 21h

Botica Poesia com Sérgio Vaz e Renato Gama (show)
Sexta, 23/11 – às 20h

Cia Lelê de Oyá recebe a Comunidade Jongo Dito Ribeiro
Sábado, 21/11 – às 15h
Saída: Igreja N. S. do Carmo – R. Flôres do Piauí, 170 (Itaquera)

Craca e Dani Nega apresentam O Desmanche (show)
Terça, 27/11 – às 20h

Dança Ritual – Lançamento da videodança
Quinta-feira, 29/11 – às 19h30

Sarau Bixaria Literária convida Danna Lisboa
Sexta, 30/11 – às 19h