Festival AFRONTE exibe filmes que representam a pluralidade LGBTQIAP+

Mostra virtual disponibiliza 26 curtas-metragens feitos por cineastas de todas as regiões do Brasil, além de bate-papos e oficinas!

Até 09 de maio de 2021

Todos os dias

24h

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

O gostinho delicioso da diversidade nas telas pode ser desfrutado na segunda edição do AFRONTE – Festival de Cinema LGBTQIAP+, que reúne filmões feitos por atores, cineastas e outros profissionais dessa comunidade cheia de amor. Ou seja, é muita pluralidade e representatividade! 🌈

“Joãozinho da Goméa – O Rei do Candomblé”, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra é um dos destaques do Festival AFRONTE
Créditos: divulgação
“Joãozinho da Goméa – O Rei do Candomblé”, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra é um dos destaques do Festival AFRONTE

Para conferir tudinho, é só ficar ligade no site do evento, entre os dias 5 e 9 de maio. Os títulos são transmitidos pelo Youtube e ficam disponíveis durante todo o festival.

A programação conta com 26 curtas-metragens, que foram escolhidos entre os 227 filmes inscritos. Os títulos são divididos em quatro mostras e concorrem ao prêmio em oito categorias livres, três de melhor filme e quatro do júri popular.

“Marie” narra a saga de uma mulher trans no interior do Ceará para enterrar o pai
Créditos: divulgação
“Marie” narra a saga de uma mulher trans no interior do Ceará para enterrar o pai

Entre os trabalhos da “Mostra Afetos”, que discute o amor e as relações, destaca-se “Marie” (2019), de Leo Tabosa, que narra a viagem da protagonista trans para enterrar seu pai na cidade de Crato, no interior do Ceará. Ela volta para sua terra natal depois de 15 anos e é ajudada por Estevão, seu melhor amigo de infância.

Já o curta “Abjetas 288” (2021), de Júlia da Costa e Renata Mourão, é uma das atrações da “Mostra Devires”, que lança um olhar para um futuro hipotético e crítico da comunidade LGBTQIAP+. Nessa distopia, Joana e Valenza fazem uma jornada à deriva por uma cidade nordestina.

“Abjetas 288” é uma distopia que se passa em Aracaju, em Sergipe
Créditos: divulgação
“Abjetas 288” é uma distopia que se passa em Aracaju, em Sergipe

Por meio da música eletrônica e trilha ruidosa, as personagens performam o que sentem enquanto vivem nessa sociedade tentando entendê-la. O filme trata de territorialidades, identidades e meritocracia, com um tom irônico e elementos alegóricos que dialogam com a história popular de Aracaju, em Sergipe.

Quem curte um documentário pode conferir sem medo “Tenebrosas” (2021), de Jonathan Bào, na “Mostra O Que Não Somos”, que questiona todos os estereótipos e padrões atribuídos às pessoas da comunidade LGBTQIAP+. O curta propõe a reinvenção de imaginários sociais sobre os corpos trans e travestis, a partir de uma abordagem poética-reflexiva sobre o cotidiano de quatro personagens.

“Perifericu” retrata a juventude LGBTQIAP+ em uma periferia de SP
Créditos: divulgação
“Perifericu” retrata a juventude LGBTQIAP+ em uma periferia de SP

Todes aqueles que abriram caminhos para a celebração da diversidade são reverenciados na “Mostra Trajetórias”. E um dos destaques é “Perifericu” (2019), de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira.

Na trama, Luz e Denise cresceram em meio às adversidades de ser LGBT no extremo sul da cidade de SP. Entre o vogue e as poesias, do louvor ao acesso a cidade, os sonhos e incertezas da juventude inundam suas existências.

Outra atração dessa mostra é “Joãozinho da Goméa – O Rei do Candomblé” (2019), de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra, que apresenta essa figura misteriosa como narrador principal da própria história. O curta tem músicas cantadas por ele, performances provocadoras e arquivos diversos que ressaltam o quanto ele é importante para as religiões de matriz africana.

O festival AFRONTE ainda tem uma série de bate-papos e oficinas imperdíveis. Para conferir a programação completa, é só clicar aqui.

Tem mais filmões para sua sessão pipoca: