Peça sobre Frida Kahlo estreia em curta temporada no Teatro Vivo
Sucesso em sua temporada presencial, o espetáculo “Frida Kahlo – Viva La Vida” é estrelado pela atriz Christiane Tricerri e dirigido por Cacá Rosset
Até 27 de outubro de 2022
Quinta
às 20hrs
Site: teatrovivo.org
Ícone da luta feminista, a pintora mexicana Frida Kahlo é evocada pela atriz Christiane Tricerri no espetáculo teatral “Frida Kahlo – Viva La Vida”, nos dias 20 e 27 de outubro às 20h.
Com a produção de Alonso Alvarez as apresentações acontecem no Teatro Vivo e quem é cliente Vivo Valoriza, tem desconto de 50% em até dois ingressos, basta instalar o aplicativo da operadora.
A montagem, dirigida pelo conceituado Cacá Rosset, é uma versão nacional para o texto do autor e ativista das causas LGBTQIA+ mexicano Humberto Robles, que entrevistou amigos da artista homenageada para construir a dramaturgia.
A trama da peça se passa no Dia dos Mortos, enquanto a pintora se prepara para receber convidados vivos e mortos em um jantar. Ela lembra história dessas figuras que passaram por sua vida.
Entre os ilustres convidados do banquete estão o próprio o pintor Diego Rivera, com quem Frida era casada; o intelectual marxista Leon Trotsky, que foi abrigado por ela enquanto fugia da perseguição fascista; e o escritor surrealista francês André Breton.
Outra personalidade convocada para esse jantar é o político e empresário Nelson Rockefeller, que encomendou um painel de Diego Rivera para instalar no famoso arranha-céu em Nova York, nos Estados Unidos. No entanto, o pintor escondeu a figura do socialista Lênin na obra e preferiu destruir a pintura a remover a imagem do líder soviético.
Nas palavras de Tricerri: “Frida Kahlo – Viva la Vida traz a mulher humanizada com suas dores, amores e vontade de ‘vivar la vida’. O público encontrará uma Frida sofrida, mas também exultante com o prazer de estar viva: pintar, cozinhar e amar. Além de se divertir com seu próprio humor cáustico”.
Um pouquinho sobre a Frida Kahlo
Considerada uma das artistas contemporâneas mais expressivas e intrigantes, Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón (1907-1954) ficou conhecida por retratar em suas telas elementos da cultura popular, da natureza e símbolos do México, criando uma estética extremamente autêntica.
Entre os temas que marcaram bastante seus retratos e autorretratos estão questões de identidade, pós-colonialismo, gênero, classe social e etnia.
Embora tivesse exemplos artísticos na família, já que seu pai pintava como passatempo, Frida não começou a pintar na infância e não estava particularmente interessada em seguir a carreira artística. Entre 1922 e 1925, teve contato com desenho e modelagem na Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e, só aos 18 anos, aprendeu a técnica de gravura.
Ela sofreu um acidente grave com essa mesma idade, quando o ônibus no qual viajava colidiu com um trem. Ela teve as costas perfuradas pelo para-choque de um dos veículos, o que a obrigou a passar por várias cirurgias e usar coletes ortopédicos.
Esse acontecimento trágico marcou a carreira artística dela, sendo transformado em uma de suas obras mais famosas, intitulada “A Coluna Partida” (1944).
Outro fator que influenciou a artista foi o casamento com o muralista Diego Rivera, que já tinha uma carreira de destaque no universo das artes plásticas. Eles se conheceram em 1928, quando ela ingressou no Partido Comunista mexicano. E o trabalho dele serviu como inspiração para que ela pudesse aprimorar ainda mais seu estilo único.
Frida também é bastante conhecida pelos quadros “As Duas Fridas” (1939), “Autorretrato com Colar de Espinhos e Beija-flor” (1940), “O Veado Ferido” (1946) e “Meus Avós, Meus Pais e Eu” (1936).
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