Companhias aéreas criam classe econômica “premium”

O preço, no entanto, é mais salgado que o da econômica básica

Para os passageiros, o assento ideal é normalmente é na primeira classe ou na classe executiva. Para as companhias aéreas, o melhor lugar nos voos de longo alcance fica, cada vez mais, no fundo da aeronave.

Uma nova classe híbrida, a econômica “premium”, está surgindo devido à sua atraente relação custo-benefício. Os assentos oferecem um pouco mais de espaço que as poltronas tradicionais e com frequência vêm com comodidades extras, como refeições melhores.

As principais companhias aéreas, como a Delta, oferecem a classe econômica ‘premium’
As principais companhias aéreas, como a Delta, oferecem a classe econômica ‘premium’

O preço, no entanto, é mais salgado que o da econômica básica, mas ainda bem menor que os da executiva e primeira classe.  O valor do bilhete varia entre o dobro e quatro vezes a menor tarifa da classe econômica tradicional.

Outro atrativo, segundos as companhias aéreas, é o espaço maior entre as poltronas.

A Lufthansa, por exemplo, oferece quase 18 centímetros a mais para esticar as pernas. Cada fileira tem dois assentos a menos que na classe econômica tradicional e cada passageiro tem seu próprio apoio de braço.

Pioneira

A Virgin Atlantic Airways foi uma das pioneiras da nova classe. A empresa lançou a primeira versão melhorada da classe econômica em 1992. Até 2009, apenas doze companhias ofereciam o serviço especial. Atualmente este número é o dobro.

Classe econômica “premium” da British Airways
Classe econômica “premium” da British Airways

No Brasil, a TAM cobra uma taxa extra nas poltronas nas saídas de emergência e nas primeiras fileiras, que oferecem mais espaço para as pernas. A taxa é de R$ 30 nos voos domésticos e pode chegar a US$ 135 nos internacionais.

Já na a Azul, as cinco primeiras fileiras são mais espaçosas. Por esta comodidade os passageiros pagam uma taxa extra que varia de R$ 20 a R$ 30.

Com informações do The Wall Street Journal