Jardins, pedestres e mesa de pingue-pongue: revitalização do centro de SP deve começar em 2014

Projeto elaborado por escritório dinamarquês será testado em partes e, se aprovado pela população, pode virar realidade

17/12/2013 13:55 / Atualizado em 04/05/2020 14:04

Imagine estar andando pelo centro e parar para fazer um lanche na 25 de Março, descansar numa mesinha no Pateo do Collegio e ainda jogar pingue-pongue no Largo São Francisco. Essas ideias fazem parte de um plano de revitalização que a Prefeitura pretende colocar em prática em 2014.

A Rua 25 de Março pode ganhar novas bancas, mais regulares, além de piso e luminárias novas.
A Rua 25 de Março pode ganhar novas bancas, mais regulares, além de piso e luminárias novas.

O projeto foi feito pelo escritório dinamarquês Gehl Architects. A intenção dos dinamarqueses é testar as ideias, fazendo paulatinas mudanças na paisagem urbana do centro da cidade – modelo que agrada bastante à Prefeitura.

Estão previstos, por exemplo, cafés, pista de dança, um espelho d’água e uma área feita para eventos culturais que vai funcionar 24h no Vale do Anhangabaú. Na 25 de Março, barracas regulares nas ruas, nova iluminação e um novo desenho de piso devem aparecer.

O Vale do Anhangabaú foi projetado com um amplo espaço reservado para atividades culturais. No meio dele, um espelho d’água pode ser enchido ou drenado de acordo com o cronograma.
O Vale do Anhangabaú foi projetado com um amplo espaço reservado para atividades culturais. No meio dele, um espelho d’água pode ser enchido ou drenado de acordo com o cronograma.

O Pateo do Collegio pode ser bastante alterado, já que ficaria sem a circulação de carros e ganharia novos jardins com mesas e cadeiras nas calçadas. Assim como o Largo São Francisco, onde fica a Faculdade de Direito da USP, que teria seu mobiliário urbano trocado, ganhando novas formas e cores. Novos postes e pisos também podem surgir, além de bancos para descanso e até uma mesa de pingue-pongue.

Os testes devem começar no ano que vem, com projetos pilotos pontuais. Ainda não há previsão de custo e, segundo a Prefeitura, o projeto só será continuado caso a população aprove as mudanças.

Via Folha de S. Paulo.