Jogando tênis de mesa, professora aposentada viaja pelo mundo

Aos 75 anos, Marlene Massako Horigome Takahashi exibe algumas das medalhas conquistadas
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Aos 75 anos, Marlene Massako Horigome Takahashi exibe algumas das medalhas conquistadas

Marlene Massako Horigome Takahashi está de malas prontas para representar o Brasil em mais uma competição internacional de tênis de mesa, em Lima, no Peru, na semana que vem. Aos 75 anos, a professora aposentada conta que retomou o esporte que praticava na infância há exatos 20 anos, quando foi aprender novas técnicas no Japão. “Foi a melhor coisa que fiz na minha vida”, diz.

A ideia de voltar a praticar tênis de mesa veio quando levava seus três filhos para treinar no clube. “Eu ficava lá sem fazer nada”, lembra. Com a ajuda de um técnico, tornou-se uma atleta sênior. Em 2001, ainda abalada com a morte do marido mas incentivada pela família, encarou a primeira competição internacional, na Suíça. “Foi emocionante, mas perdi de todo mundo”, conta. Treinou muito, fez condicionamento físico. “Ganhei saúde”, ressalta.

Moradora da cidade de Suzano, na Grande São Paulo, Marlene orgulha-se das medalhas conquistadas. Na última edição do World Veterans Table Tennis Championship, na Nova Zelândia, em 2014, foi prata; em 2012, na Suécia, foi ouro. Ela também acumula bons resultados nos jogos olímpicos do World Master Game, realizados a cada quatro anos: ouro, em 2013, no Canadá, e bronze, em 2009, na Austrália.

O próximo torneio, no Clube Regatas de Lima, ela encara como um grande desafio. “Vou competir com pessoas a partir de 55 anos e terei adversárias de peso, como as atletas do Peru, da Argentina e da Costa Rica. Mas Marlene diz estar “bem preparada e concentrada para conseguir um bom resultado”. Competirá nas categorias individual, dupla e equipe. “Vamos fazer bonito lá fora”, diz. Já faz aqui.

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