Arquitetos planejam ponte que produz energia solar e eólica
Uma ponte inovadora que produz energia solar e eólica entre as cidades de Scilla e Bagnara, na Itália, ganhou o segundo lugar na competição internacional Solar Park South, para soluções sustentáveis.
O caminho entre as duas cidades é feito atualmente por cerca de 10 quilômetros de uma estrada perigosa, construída entre os anos 60 e 70, que seria parcialmente desativada e substituída por túneis e pontes.
A ideia do Solar Wind é aproveitar a estrutura da ponte já existente e integrá-la à paisagem local, utilizando o orçamento concebido para a reforma também para gerar energia limpa.
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O local em que a ponte seria construída é constituído por um vale de frente ao mar, o que garante a presença constante de ventos, além de receber grande exposição de raios solares.
De acordo com essas condições, a equipe responsável pelo projeto calcula que a ponte produziria 40 milhões de kWh por ano, quantidade suficiente para abastecer o fornecimento de energia para aproximadamente 15 mil famílias.
O projeto ficou atrás somente da equipe francesa OFF architecture, que idealizou um viaduto construído acima de vilas verticais na região da Calabria, também na Itália.
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O Brasil ocupa atualmente o 5º lugar no ranking mundial de expansão da energia eólica instalada, com mais de 500 parques eólicos em funcionamento. São abastecidas aproximadamente 18 milhões de famílias, sobretudo no Nordeste do país, segundo informações da ABEEólica, associação que congrega e representa a indústria de energia eólica no Brasil.
O território brasileiro apresenta uma das melhores condições do mundo para produção de energia eólica, o que o transforma na segunda forma de energia mais barata e segura do país, perdendo somente para a energia hidrelétrica.
Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, especialista em soluções sustentáveis.