Compartilhamento de bikes da Uber ameaça supremacia dos carros
Usuários migram do serviço de transporte por automóveis para a Jump, que utiliza bicicletas elétricas, em cidades americanas como São Francisco, na Flórida
Adotar um estilo de vida mais sustentável requer alguns saltos comportamentais. Trocar o carro pela bicicleta, por exemplo. E quando a própria companhia de transporte compartilhado percebe que seus clientes têm substituído os veículos motorizados pelas pedaladas? Pois, com a adoção em alta do serviço de compartilhamento de bikes da Uber em algumas cidades americanas, a empresa notou que fez um bom negócio ao apostar nesse meio de transporte.
Tudo começou em abril de 2018, quando, depois de dois meses de período de experiência, a Uber resolveu comprar a startup de bicicletas compartilhadas Jump.
Menos de um ano depois, enquanto o número de deslocamentos em bikes da Jump cresceu, as chamadas do Uber diminuíram 10% em São Francisco.
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Ambos os serviços são contratados pelo mesmo app. Nessa cidade da Califórnia, percebeu-se que as viagens de bike passaram a ser as preferidas durante o dia, enquanto as de carro são a alternativa mais buscada à noite.
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O serviço da Jump usa bicicletas elétricas, um pouco mais pesadas que as comuns. Possuem componentes próprios para desencorajar furtos e roubos.
Sua bateria é suficiente para percorrer 60 km. As bikes são disponibilizadas em pontos espalhados pelas cidades e não em estações fixas.
Rumo a São Paulo
Nos EUA, a Jump está presente em dez cidades. O preço do serviço de compartilhamento de bikes da Uber é de US$ 2 pelos primeiros 30 minutos e de US$ 0,07 por minuto seguinte.
Esse serviço deve aportar em breve por aqui. Estima-se que a Jump comece a operar em São Paulo ainda em 2019.
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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.