Ausência paterna: como lidar com esse sentimento

Manifestar o que você sente com relação a essa relação pode ajudar a desfazer as mágoas

São muitos os momentos em que pode ser sentida a ausência paterna. Desde os pais que já se foram até os que nunca estiveram presentes mesmo estando vivos. A proximidade de datas especiais, como o Dia dos Pais, pode trazer sentimentos de nostalgia, saudade, mágoa, tristeza e até mesmo raiva.

Há uma transformação em nossa sociedade sobre o quanto é bom ser responsável pela formação de um filho, o quanto é importante transmitir valores, acompanhar a evolução e desenvolvimento da prole. Porém, esses mesmos pais nem sempre tiveram a sorte de ter pais para amar e respeitar, com quem puderam aprender e em quem puderam confiar.

Manifestar seus sentimentos pode ajudar a desfazer mágoas. Foto: BigStock

Lembrança paterna traz à tona dores do passado

Para muitas crianças, adolescentes ou mesmo adultos, o pai representa a punição, o medo, a dor. O pai que se faz presente através da surra, do grito, de exigências, de palavras duras e até mesmo vulgares deixa na pessoa uma sensação de desamparo, de incapacidade, uma impressão de não haver nada que possa satisfazê-lo para ser merecedora de sua atenção amorosa.

Outros até conhecem seus pais, mas não convivem com eles. Esses pais muitas vezes não assumem a paternidade, impossibilitando criar um vínculo de intimidade e afeto. Se você se identifica com uma dessas situações, entenda que ninguém muda seu jeito de ser para satisfazer nossas vontades. Porém, não deixe de manifestar seus sentimentos por conta de temperamentos difíceis.

Costumo dizer que muitas vezes amamos “porque” e outras vezes “apesar de”, mas nem por isso deixa de ser amor. Assim, é muito saudável manifestar esse amor – não necessariamente para fazer o outro se sentir bem, mas para que esse amor não fique aí dentro de você, sem voz. É quase como fazer um carinho em si mesmo, é respeitar os próprios sentimentos e dar vazão a eles.

Continue lendo e veja dicas de como desfazer as mágoas com o pai.

Texto produzido por Celia Lima e publicado no Personare.

Em parceria com Personare

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