Lôraburra, de Gabriel, o Pensador, tem releitura sem preconceito
Hit dos anos 90, música construída sobre estereótipo é adaptada a tempos de empoderamento feminino
A sociedade evolui, ou assim esperamos. Muita coisa que passava batida antes precisa ser revista à luz de novos parâmetros. Até músicas de sucesso, como Lôraburra, da década de 1990, têm de ser submetidas a um novo olhar. Ainda mais quando o artista, Gabriel, tem o sobrenome Pensador.
Catraca Livre criou o projeto Causando, apoiado pelo Carrefour, para mostrar como as marcas desenvolvem e assumem causas.
O ano era 1993. O hit em questão se propunha a criticar “playboyzinhas estereotipadas”. Relacionava a cor do cabelo com inteligência – ou a falta dela.
Burrice, mesmo, é qualquer tipo de preconceito. Basta pensar para concluir isso. Ou repensar. É o que fez o cantor da música, Gabriel, o Pensador.
- “Gabriel descobriu que tem HIV e resolveu contar pra todo mundo”
- Menino pede festa de aniversário com tema Agostinho Carrara e viraliza
- BBB 19: Gabriela revela preconceito com seu cabelo
- Férias: Parque do Conhecimento e Planetário têm agenda especial
O “remake” da velha e ultrapassada canção foi feito para uma campanha de O Boticário, para o lançamento da linha de produtos Match Liga dos Coloridos, que visam à proteção de cabelos loiros, ruivos e coloridos.
A nova versão ganhou o título de Evolução. Bem simbólico, por sinal.
Para compô-la, o Pensador convidou a cantora Jade Baraldo e o coletivo Hysteria, que ajudaram a inserir a música em um novo contexto: o do empoderamento feminino e da quebra de estereótipos.
A campanha da transformação de Lôraburra em Evolução foi assinada pela agência bcw – burson cohn & wolfe.
Leia também: Ambev troca letras de cerveja por consumo consciente de álcool