Marca cria ação para melhorar atendimento de trans em salões
Pantene se uniu ao Dresscode Project para treinar funcionários e montar uma rede de estabelecimentos amigos da população LGBTQ+
As visitas de pessoas trans aos salões de cabeleireiro são, quase sempre, traumáticas e acompanhadas de preconceito.
Catraca Livre criou o projeto Causando, apoiado pelo Carrefour, para mostrar como as marcas desenvolvem e assumem causas.
Ao notar isso, a Pantene decidiu agir. E criar dias melhores para todos.
Nasceu assim uma campanha da marca de produtos de beleza no Reino Unido, em parceria com o Dresscode Project. O objetivo: criar uma rede de salões de beleza e de barbearias que atendam a população LGBTQ+.
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A ação inclui o treinamento de funcionários que trabalham nos salões.
Também envolve um filme, que tem como embaixadora a jornalista e ativista Paris Lees. Outras personalidades trans que fazem parte da peça são a Miss Universo Espanha 2018, Angela Ponce, a escritora Travis Alabanza e a estilista e modelo brasileira Lea T.
A mensagem é a de que o cabelo é um importante significador da identidade. Está ligado à confiança e à feminilidade, na avaliação de Paris.
Segundo a marca, no Reino Unido, para cada unidade de produto vendida na rede Superdrug, serão doados 5 centavos de libra ao projeto. A iniciativa vai até 3 de dezembro.
Também será doado o mesmo valor por compartilhamento do vídeo da campanha com a hashtag #PowerOfHair, até o limite de 3.000 libras. É preciso taguear a @PanteneUK nos posts.
Trans nos salões
A ideia surgiu depois de a P&G, detentora da marca, realizar uma pesquisa com 200 transgêneros e pessoas não binárias.
O resultado: 93% delas se sentiam ansiosas ao visitar um salão e saíram de lá sem o “cabelo dos sonhos” por maus-tratos.