Encontros

Racismo Estrutural: Qual o papel das empresas?

O racismo estrutural foi tema do primeiro Causando Encontros

Beatriz Guedes

O racismo estrutural foi tema do primeiro Causando Encontros. Christiane Silva Pinto, do comitê AfroGooglers, analisa o papel das empresas nesse debate.

Em 2020, em meio à pandemia do novo coronavírus, surgiu um novo debate no Brasil e no mundo em relação ao papel da sociedade civil, organizações e empresas no combate ao racismo estrutural, após a indignação coletiva causada pela morte de George Floyd, nos Estados Unidos.

A primeira edição do projeto Causando Encontros, promovido pela Catraca Livre em parceria com o Festival Path, com o objetivo de conectar lideranças empresariais a protagonistas de lutas sociais de diferentes frentes, teve o combate ao racismo estrutural como tema central, e tratou principalmente sobre o papel das empresas nessa questão.

Christiane Silva Pinto, analista de estratégias de marketing para micro e pequenas empresas do Google Brasil e fundadora do comitê AfroGooglers e uma das convidadas do bate-papo, refletiu como o Brasil não é uma democracia racial e que é importante que as organizações se posicionem em situações como essa. “Precisou o negócio esquentar lá nos EUA para as empresas aqui começarem a se mexer e a se posicionarem”, pontua.

A fundadora do comitê AfroGooglers explica que as organizações que ainda estão nesta fase de educação e conscientização sobre o racismo, infelizmente estão muito atrasadas. “Na mesma semana que todas as empresas estavam postando ‘Blackout Tuesday’ e botando quadrado preto no Instagram, a gente tinha tido o João Pedro, a gente teve o Miguel, a gente teve o João Vitor e nunca ninguém tinha se pronunciado”, ressalta Christiane.

Confira uma pequena parte da participação da fundadora do AfroGooglers na primeira edição do Causando Encontros. E para assistir o debate na íntegra é só clicar no link: