3 milhões marcam presença na 23ª Parada LGBT, diz organização
Participantes lembraram da luta pelos direitos LGBTs e citaram a palavra 'resistência' em seus discursos
A 23ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo foi mais uma vez grandiosa: reuniu 3 milhões de pessoas, segundo os organizadores, e 19 trios elétricos, que celebraram a luta de cada uma das letras que compõem o nome do evento por cerca de sete horas.
A concentração começou às 10h, no Masp, e de lá os trios seguiram pela rua da Consolação até o Vale do Anhangabaú, no centro.
A principal atração da Parada deste ano, Mel C, ex-Spyce Girls, sucesso dos anos 90, cantou trecho do hit “Wannabe” e disse que estava feliz por estar de volta à cidade, “que sempre foi generosa comigo”. Participaram também muitos outros artistas, como Iza, Mc Pocahontas, Luísa Sonza, Fantine, Lexa, a drag queen Gloria Groove e Karol Conka.
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A madrinha do evento, a apresentadora Fernanda Lima, lembrou que o sentido da celebração é também a luta: “É uma luta que não tem fim, é uma luta por respeito e dignidade”.
O público, além de fantasias e adereços na cores do arco-íris, também investiu em faixas, camisetas e pinturas políticas e gritos contra o presidente Jair Bolsonaro e a favor do STF, que criminalizou a homofobia. “Resistência”, segundo informações do “Estadão“, foi a palavra mais repetida por quem assumia os microfones.
A importância da luta LGBT para os grupos que compõem a sigla
Parada LGBT é espaço para diversão e luta, ressalta organizadora
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, ressaltou, em entrevista coletiva, a importância de a cidade ser palco de manifestações como a Marcha de Jesus e a Parada do Orgulho LGBT no mesmo feriado. Covas afirmou que São Paulo “celebra a diversidade e que pretende ser referência mundial em termos de direitos humanos”.