6 vezes que o Papa Francisco foi muito progressista em 2020

O Papa Francisco, desde que assumiu a liderança da Igreja Católica, em março de 2013, tem adotado posições extremamente progressistas e deixado dogmas tradicionais do catolicismo de lado em suas colocações públicas, neste ano não foi diferente.

O religioso nascido em 1936, Jorge Mario Bergoglio é o primeiro papa latino-americano e também o primeiro jesuíta. Somente em 2020, seu sétimo ano à frente da Igreja Católica, ele tem falado sobre fanatismo, homossexualidade, sexo de forma inovadora e enchendo nossos corações de esperança.

Neste post relembramos 8 vezes que o Papa Francisco foi extremamente progressista para também encher seu coração de esperança. Veja:

1 – Papa Francisco defende casamento entre casais do mesmo sexo

Francisco manifestou apoio à criação de leis a garantir a casamento de casais do mesmo sexo. A afirmação teria sido feita no documentário “Francesco”, exibido nesta em 21 de outubro, em Roma (Itália). Esta foi a forma mais clara que o sumo pontífice já usou para falar de direitos dos LGBTQIA+.

“As pessoas homossexuais têm direito de estar em uma família. Elas são filhas de Deus e têm direito a uma família. Ninguém deverá ser descartado ou ser infeliz por isso”, diz o papa na produção. As informações são Agência de Notícias Católica.

2 – Papa liga para padre Julio Lancelotti e apoia seu trabalho com população de rua

Há 36 anos atuando junto a moradores em situação de rua, o padre Júlio Lancelotti, da Arquidiocese de São Paulo, recebeu uma ligação, em 11 de outubro, do papa Francisco parabenizando seu trabalho que vem sendo realizado diariamente em meio a pandemia do novo coronavírus.

Recentemente, padre Julio Lancelotti vem enfrentando ataques do candidato à prefeitura de São Paulo e deputado estadual Arthur do Val (Patriota), conhecido como “Mamãe Falei”. Ele insulta Lancelotti o chamando de farsa e “cafetão da miséria”.

3 – Papa Francisco dá cutucada em Bolsonaro em fala sobre Amazônia na ONU

O papa Francisco deu uma cutucada no presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o desmatamento na da floresta Amazônica em discurso no dia 25 de setembro, durante a 75ª Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU). O sumo pontífice falou em “perigosa situação” da Amazônia e disse que a emergência ambiental está “intimamente ligada à crise social”.

“Penso também na perigosa situação da Amazônia e de seus povos indígenas. Eles nos lembram que a crise ambiental está intimamente ligada a uma crise social e que o cuidado com o meio ambiente exige uma aproximação integrada para combater a pobreza e a destruição”, disse o papa.

Confira 7 momentos em que o Papa Francisco brilhou ao falar de temas tabus

4 – Papa Francisco diz que fofoca é praga pior que a covid-19

Em 6 de setembro, o pontífice comparou a fofoca com a pandemia do novo coronavírus. Para o Papa o ato de fazer fofocas, mentiras, pode dividir a Igreja Católica, e pode ter consequências piores que a covid-19.

“Por favor, irmãos e irmãs, vamos fazer um esforço para não fofocar. Fofocar é uma praga pior que a Covid-19”, disse o papa em seu discurso semanal, que ele faz de uma janela na Praça de São Pedro. “O diabo é a grande fofoca. Ele sempre está dizendo coisas ruins dos outros porque ele é o mentiroso que quer dividir a Igreja”, adicionou

5 – Papa Francisco pede para não usarem ‘religiões para incitar o fanatismo’

No Dia Internacional em Homenagem às Vítimas de Perseguição Religiosa, 22 de agosto, o Papa Francisco publicou, em sua conta no Twitter, uma mensagem criticando o fanatismo religioso. A data foi instituída pela ONU em 2019.

“Deus não precisa ser defendido por ninguém e não quer que o Seu nome seja usado para aterrorizar as pessoas. Peço a todos que parem de instrumentalizar as religiões para incitar ao ódio, à violência, ao extremismo e ao fanatismo cego”, afirmou o líder católico.

6 – Papa Francisco apoia educação sexual em escolas: ‘Sexo é dom de Deus’

O Papa Francisco afirmou que apoia a educação sexual em escolas, durante uma entrevista coletiva à bordo do avião papal, ao voltar da Jornada Mundial da Juventude no Panamá.

“Creio que nas escolas é preciso dar educação sexual. Sexo é um dom de Deus não é um monstro. É o dom de Deus para amar e se alguém o usa para ganhar dinheiro ou explorar o outro, é um problema diferente. Precisamos oferecer uma educação sexual objetiva, como é, sem colonização ideológica”, declarou.

O pontífice é mais avançado que o governo Bolsonaro, que no Brasil defende a abstinência sexual para jovens