Ação do Magazine Luiza ‘mete a colher’ contra violência doméstica

A venda das colheres será revertida para intituições; veja como denunciar casos de violência contra a mulher

A campanha foi lançada no Dia Internacional da Mulher
A campanha foi lançada no Dia Internacional da Mulher

Em briga de marido e mulher se mete a colher, SIM. Este é o mote da nova campanha do Magazine Luiza, lançada no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, em luta contra os relacionamentos abusivos.

A rede começou a vender em seu site e lojas uma colher pelo valor simbólico de R$ 1,80 (em referência ao Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher) e todo o dinheiro será revertido para a ONG Mete a Colher e para o Instituto Patrícia Galvão. As instituições têm como objetivo dar assistência às mulheres que passam por alguma situação de violência doméstica.

O produto vem gravado com o seguinte texto: “#EuMetoAColherSim. Ligue 180 e denuncie”. Para participar e comprar a colher, clique aqui.

Além da iniciativa mais recente, o Magazine Luiza criou há oito meses um canal interno de comunicação (o ramal 180) para que as funcionárias relatem casos de agressão. Depois da denúncia, a empresa investiga o ocorrido e ajuda em tudo que for necessário.

Denuncie:

Saiba mais sobre a campanha neste link e no post abaixo:

Sabe aquele ditado "em briga de marido e mulher, não se mete a colher"? No Dia Internacional da Mulher, o #Magalu vai…

Posted by Magazine Luiza on Thursday, March 8, 2018

Veja como denunciar a violência doméstica

No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia, 180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.

O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.

A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.

Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.

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