Agressor confesso de Bolsonaro tem prisão preventiva decretada

Adelio Oliveira deve ser transferido para um presídio federal em Campo Grande

Por: Redação

O agressor confesso do deputado federal e candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), Adelio Bispo de Oliveira, chegou à sede da Justiça Federal, em Juiz de Fora, por volta das 15h30 desta sexta-feira (7). Ele foi levado sob um forte esquema de segurança em um comboio de cinco viaturas da Polícia Militar e do sistema prisional mineiro e entrou pela garagem do prédio.

Adélio Bispo, que confessou ataque contra Bolsonaro, frequentou mesmo clube de tiros que os filhos do deputado
Créditos: Reprodução / Twitter e Divulgação/Assessoria de Comunicação Organizacional do 2° BPM
Adélio Bispo, que confessou ataque contra Bolsonaro, frequentou mesmo clube de tiros que os filhos do deputado

O agressor foi ouvido pela juíza de plantão Patrícia Alencar, que decidiu converter a prisão em flagrante em preventiva. Ele responderá ao processo preso. Adelio está assistido por quatro advogados, que atuam, segundo a GloboNews, a pedido de familiares e de uma igreja.

Adelio estava desde a quinta-feira, 6, no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp), onde ficam os presos provisórios e deve ser transferido neste domingo para um presídio federal em Campo Grande.

A Polícia Federal (PF) o indiciou na Lei de Segurança Nacional (LSN), por considerar que seu crime teve motivação política, ainda que Adélio tenha dito que agiu sozinho, por motivos religiosos. Ele pode pegar até 20 anos de detenção. As informações são de Vladimir Platonow, repórter da Agência Brasil, e do UOL.

O deputado Delegado Francischini (PSL-PR), que é líder do partido na Câmara, está acompanhando as audiências e disse que a sigla já pediu à Justiça que o agressor vá para um presídio federal, pois teme que ele possa ser morto, em uma queima de arquivo, por outros presos.

Francischini, que é delegado federal, não descarta a possibilidade de o criminoso ter agido com ajuda de outras pessoas e que possa haver um mentor intelectual por trás do crime.

De acordo com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, além de Adelio, mais duas pessoas estão sendo investigadas.

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