Antagonista ataca Bolsonaro: “Não dá para ter um Onyx e um Moro”
Depois de Gentilli, foi a vez do site O Antagonista questionar as indicações de Jair Bolsonaro: "É preciso ser honesto e parecer honesto"
A pouco mais de um mês para a posse presidencial, o governo de Jair Bolsonaro ganha corpo, nomes e, com isso, é obrigado a lidar com as primeiras críticas do mandato que sequer começou: seja da oposição ou mesmo dos aliados.
A exemplo do apresentador do SBT, Danilo Gentilli, apoiador declarado do novo presidente, que não escondeu seu descontentamento com a indicação de Magno Malta para a equipe de ministros. Pelo Twitter, ele questionou: “Uma das promessas do presidente foi que os cargos e ministérios seriam entregues para profissionais qualificados e pessoas capacitadas e não para acomodar oportunista puxa-saco que faz favor em troca de voto. Isso seria mais do mesmo”.
Nesta quarta-feira, 14, foi a vez do blog jornalístico O Antagonista apontar as primeiras incoerências do novo governo, cuja principal bandeira visa combater as velhas práticas da política nacional. Intitulada “Não dá para ter um Onyx e um Moro no mesmo ministério”, a nota discute a nova denúncia de corrupção envolvendo o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM), braço direito de Jair Bolsonaro cotado para assumir a Casa Civil.
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Lorenzoni, que admitiu ter ecebido 100 mil reais, da JBS, via caixa 2, na campanha de 2014, é citado novamente em uma planilha investigada pela Procuradoria-Geral da República. O documento revela repasse de R$ 100 mil em espécie na campanha de 2012.
O autor chama atenção para o constrangimento ético que seria uma equipe formada por Onyx e Sergio Moro. “Não adianta espernear contra o jornal. Está na planilha da empresa entregue à Justiça. Tem papelzinho. Onyx que se explique com quem tem de se explicar. O que é certo é que não dá para ter um Onyx e um Sergio Moro no mesmo ministério. É preciso ser honesto e parecer honesto”.