Após levar bomba da polícia, bolsonarista diz que ‘comunismo já entrou no Brasil’
Diversas rodovias federais começaram a ser desbloqueadas após determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes
Após receber bombas de efeito moral, spray de pimenta das forças policiais para desobstruir a rodovia BR 153, em Anápolis, Goiás, uma bolsonarista viralizou nas redes sociais ao compartilhar seu relato da situação e afirmar que a ação mostra que ‘o comunismo já entrou no Brasil”.
“Eu sei que têm gente demais criticando, eu não estou nem aí pra família, estou nem aí pra ninguém. Eu estou lutando é por eles, mesmo. Estávamos aqui, no posto Presidente, em Anápolis, na BR 153 Km 060, fazendo a nossa manifestação super pacífica, não fizemos nada. Na hora em que eles falaram que iriam nos tirar, nós sentamos, não fizemos nada com eles, nada. Eles tacaram bomba, bomba de pimenta, atiraram… Fizeram tudo isso com a gente. Então, isso significa que o comunismo já entrou no Brasil, mas não vamos parar. Se eles tiraram a gente daqui, vamos para onde pediram para a gente ir. Vamos para a base aérea de Anápolis, porque não vamos parar, não vamos. Aquele homem não vai entrar no poder para depois fazer o mesmo que fizeram com a gente. Nos trataram igual ou pior que bandido”, disse a bolsonarista.
Desde o dia 30, quando Lula venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições, apoiadores do atual mandatário, indignados com a derrota sofrida nas urnas, ocupam rodovias de todo país em bloqueios golpistas, que não aceitam a definição dada pela maior expressão democrática do país.
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Diversas rodovias federais começaram a ser desbloqueadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) após determinação do ministro Alexandre de Moraes. A decisão foi confirmada pela maioria do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a decisão de Alexandre de Moraes, a PRF e as polícias militares dos estados devem tomar medidas imediatas para a desobstrução de vias. Em caso de descumprimento da ordem, está previsto o eventual afastamento do cargo do diretor da instituição federal, Silvinei Vasques, e a aplicação de multa de R$ 100 mil por hora.