Arquiteto transforma telefones públicos em bibliotecas
Plano do nova-iorquino é gerar maior interesse pela leitura
Considerando que o número de aparelhos celulares aumenta a cada dia em cidades como São Paulo, qual será o futuro dos “orelhões”? Um arquiteto nova-iorquino pode ter pensado em uma boa solução. Ele instalou pequenas bibliotecas em cabines telefônicas de Manhattan.
Por enquanto, foram duas estantes móveis instaladas. Segundo John Locke, o “bibliotecário-guerrilheiro”, este é um experimento que, até agora, indica que esse tipo de biblioteca pode ser viável. O objetivo final é promover o engajamento da comunidade e gerar um maior interesse das pessoas pela leitura. Ao passar por uma cabine-biblioteca, a pessoa pega um livro, o leva para casa e, no dia seguinte, talvez, coloca outro no lugar.
Nova York tem mais de 17 milhões de aparelhos celulares. Mesmo assim ainda há 13659 cabines telefônicas na cidade. A iniciativa de Locke não pretende fazer com que as pessoas parem de usar seus telefones móveis, mas que, entre uma ligação e outra, gastem mais tempo com os clássicos da literatura mundial.
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