Bolsonaro reavalia nomeação de influencer após fotos íntimas polêmicas

Alexandre Frota divulgou imagens do publicitário com duas mulheres nuas na cama. Luiz Galeazzo teria postado essas fotos em suas redes sociais; Pegou mal

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) passou a reavaliar a nomeação do influencer Luiz Galeazzo para o comando da Diretoria de Conteúdo e Gestão de Canais Digitais da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), após polêmica criada pelo deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) ao divulgar fotos íntimas do publicitário.

Bolsonaro pondera nomeação de influencer após fotos íntimas polêmicas
Créditos: Agência Brasil/Valter Campanato e Reprodução
Bolsonaro pondera nomeação de influencer após fotos íntimas polêmicas

Em uma das imagens, Luiz Galeazzo aparece com duas mulheres nuas na cama. A situação não agradou os evangélicos, apoiadores importantes do governo, que criticaram a nomeação. Com isso, Bolsonaro optou em congelar a indicação e procurar outros nomes para ocupar o cargo.

Além da foto íntima, Frota publicou nas redes sociais diversos posts atribuídos à conta do publicitário no Twitter, mas como ele deletou seu perfil, não é possível averiguar a veracidade.

Segundo apurou o repórter Gustavo Uribe, do jornal ‘Folha de S. Paulo’, a ideia de Bolsonaro é terceirizar Galeazzo para uma das empresas que prestam serviço para a comunicação institucional do governo.

O influencer Luiz Galeazzo foi foi convidado para a função pelo chefe da Secom, Fabio Wajngarten. Ele é investigado pela Polícia Federal por práticas de corrupção passiva. Fabio é sócio de uma empresa de comunicação e recebeu dinheiro de emissoras e agências de publicidade contratadas pelo governo.

Na quinta-feira, 6, o influencer afirmou em seu perfil no Instagram, que a foto divulgada por Frota, de fato, foi publicada por ele, mas que se trata de uma foto antiga. “Tive minha vida íntima exposta numa foto antiga usada e repercutida por um político e parte da imprensa para me atacar por conta de minha posição política”, afirmou.