Brasileiro pede ajuda para resgatar filha de orfanato no Japão
"Eu me sinto frustrado, impotente. Minha filha precisa de mim e nem sabe que eu a quero", afirmou Allan Okuma
O brasileiro Allan Vieira Okuma, de 35 anos, pede ajuda, na Justiça e nas redes para resgatar filha de um orfanato, no Japão. Ele quer ter o reconhecimento da guarda da filha, de 12 anos, após a mãe deixá-la no orfanato. Funileiro e morador de Praia Grande (SP), Allan perdeu o contato com a ex-esposa após o ocorrido. As informações foram obtidas pelo portal G1.
Okuma viveu por 14 anos no Japão, onde foi casado por um ano com uma japonesa num relacionamento que durou ao todo quatro anos. Com ela, Allan teve uma filha e algum tempo após a separação, retornou ao Brasil, mas com visto de turista, permanecendo em território japonês por no máximo 90 dias por vez, ele voltou ao Japão para visitar a filha.
Segundo ele, após a separação, a ex-esposa tirou seu sobrenome do registro da filha, mas não justificou a atitude. “Ela deve ter feito de raiva. Eu ainda morava lá no Japão, via minha filha aos fins de semana, mas ela só me falou depois de ter feito. Lá, a mãe pode fazer isso”, explica.
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Guarda
Ele afirma que decidiu promover uma campanha de arrecadação porque que não tem condições de arcar com os custos das passagens aéreas, hospedagem e gastos com advogados. Allan somente conseguirá retirar a filha do Japão depois de provar que é o verdadeiro pai da criança.
“Eu me sinto frustrado, impotente. Minha filha precisa de mim e nem sabe que eu a quero. Não tenho ideia do que a mãe disse a ela. Eu mal consigo dormir, tem dias que não consigo me concentrar no trabalho. Fora os dias em que eu choro lembrando dela. Eu estou muito desesperado”, diz.
Allan conta que não concordou com o que a ex-esposa fez e tentou convencê-la a voltar atrás, mas ela não aceitou. O funileiro diz que tentou trazer a filha quando voltou ao Brasil em 2014, mas a mulher não permitiu.
“Ela não queria me dar a guarda dela. Só que, quando cheguei ao Brasil, ela mudou de ideia. Mas aí eu já não tinha mais dinheiro para trazê-la. Ficou muito mais difícil”.
Na tentativa de conseguir arcar com os custos de passagem, hospedagem e honorários advocatícios, Allan criou uma vaquinha virtual. A meta é arrecadar R$ 10 mil. Ele afirma que não tem condições de entrar com o processo na Justiça para garantir a guarda da filha. Se não conseguir o dinheiro, Allan afirma: “eu não sei mais o que fazer”.