Caixa paga nova parcela do auxílio emergencial; veja quem recebe

O governo condicionou prorrogar o benefício se houver 2ª onda de covid-19 no país

13/11/2020 09:49

A Caixa Econômica Federal deposita nesta sexta-feira, 13, uma nova parcela do auxílio emergencial de R$ 600 ou de R$ 300, dependendo de quando o a pessoa teve seu cadastro aprovado. Recebem hoje cerca de 3,6 milhões de beneficiários que não estão inscritos no Bolsa Família.

Desse total, 657,5 mil receberão R$ 600 ou R$ 1.200) mães chefes de família) referentes às parcelas do auxílio emergencial. Os demais, 2,9 milhões, serão contemplados com a segunda parcela do auxílio emergencial residual, cujo valor é de R$ 300 ou R$ 600 (mães chefes de família).

Caixa paga nova parcela do auxílio emergencial; veja quem recebe
Caixa paga nova parcela do auxílio emergencial; veja quem recebe - Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Os valores podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem para pagamento de boletos, compras na internet e maquininhas de estabelecimentos comerciais.

Saques e transferências para quem recebe o crédito nesta sexta-feira serão liberados a partir do dia 28 de novembro.

Nova prorrogação do auxílio emergencial

Ontem, em um evento da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), o ministro da Economia, Paulo Guedes, condicionou uma nova prorrogação  auxílio emergencial se houver uma segunda onda de contaminações pelo novo coronavírus no país.

“Se houver uma segunda onda, não é uma possibilidade, é uma certeza [que o governo vai pagar novamente auxílio emergencial]”, disse o ministro.

No entanto, Paulo Guedes enfatizou que considera a probabilidade de nova onda de contaminações “baixa”.

O plano do governo, segundo o ministro, é retirar o beneficio aos poucos até o final do ano até que ele “aterrissasse” no Bolsa Família ou Renda Brasil, o que ainda está em estudo.

“Estamos retirando os estímulos, de R$ 600 [valor inicial das parcelas do auxílio] baixa pra R$ 300 [auxílio emergencial residual] e depois aterriza ali na frente numa versão Renda Brasil ou na própria Bolsa Família. Temos as duas possibilidades, é uma escolha política”, disse.