Campanha #MeuNúmeroÉ180 pede um Carnaval mais seguro para as mulheres

A iniciativa conta com o apoio da ONU Mulheres

O Carnaval é uma época de diversão, mas também de agressões físicas e verbais contra as mulheres. Por isso, as agências The Aubergine Panda e Lynx lançaram a campanha #MeuNúmeroÉ180 com o objetivo de lutar pelo fim do assédio sexual durante a folia.

A iniciativa tem o apoio da ONU Mulheres e da campanha “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres”. Usando como gancho os 100 anos do samba, a ação quer incentivar a busca por serviços públicos especializados em atender as vítimas por meio da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180).

Participe da campanha usando a hashtag #MeuNúmeroÉ180

Para isso, foi criada uma paródia baseada no primeiro samba gravado no Brasil, “Pelo telefone” (Donga): “O chefe da folia pelo telefone manda me avisar que com violência não dá para brincar” que foi somada à assinatura: “Se a abordagem é agressiva, #MeuNúmeroÉ180”.

Para aderir à campanha, basta acessar o site, baixar os posts disponíveis e compartilhar nas redes sociais com a hashtag #MeuNúmeroÉ180. Assista ao vídeo da campanha abaixo:

Sobre o Ligue 180

A Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Ligue 180) é um serviço de utilidade pública gratuito e confidencial (preserva o anonimato), oferecido pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, desde 2005.

O Ligue 180 funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados, e pode ser acionada de qualquer lugar do Brasil e de mais 16 países (Argentina, Bélgica, Espanha, EUA (São Francisco), França, Guiana Francesa, Holanda, Inglaterra, Itália, Luxemburgo, Noruega, Paraguai, Portugal, Suíça, Uruguai e Venezuela).

Desde março de 2014, o Ligue 180 atua como disque-denúncia, com capacidade de envio de denúncias para a segurança pública com cópia para o Ministério Público de cada estado. O Ligue 180 é a porta principal de acesso aos serviços que integram a Rede nacional de enfrentamento à violência contra a mulher, sob amparo da Lei Maria da Penha.