Carne, leite e azeite fracos! Operação da PF nota novas fraudes
Não é só a carne que é fraca no Brasil. Após a operação da Polícia Federal que deflagrou crimes no setor de carnes, outras investigações que corriam em paralelo constataram que empresas de leite e azeite da indústria alimentícia também maquiam seus produtos antes de chegarem à mesa do consumidor final.
Segundo informações da BBC Brasil, a 12ª fase das operações “Leite Compen$ado” (que começaram em 2012!!!) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), constatou que empresas locais vinham adicionando substâncias para diminuir a acidez e eliminar micro-organismos de laticínios vencidos. No creme de leite, acrescentavam água para amolecer o produto envelhecido e ressecado.
De acordo com a publicação, mais de cem pessoas – na maioria produtores e distribuidores do Rio Grande do Sul – foram denunciadas e respondem a processos criminais em razão das ações do Ministério Público. Desde então, diferentes substâncias já foram encontradas nos laticínios; entre elas, ureia e formol. Um comunicado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgado durante operações passadas alertou sobre o potencial cancerígeno do formol; já a ureia, em doses razoáveis, tem baixa toxicidade.
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No caso da indústria de azeite, denúncias à Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) mostram produtos que não são extravirgens ou que sequer podem ser classificados como azeite (e, sim, óleo).
Resultados recém-divulgados revelam que de 24 marcas testadas, sete ditas “extravirgem” são misturas de óleo refinados. São elas: Tradição, Figueira da Foz, Torre de Quintela, Pramesa, Lisboa, além de duas que conseguiram na Justiça não ter seus nomes divulgados. Já outra marca (Beirão) não continha azeite extravirgem, como descrito na embalagem.
As informações completas você encontra na reportagem da BBC Brasil.
Saiba mais sobre a “Carne Fraca”: