Clipe sobre direitos humanos reúne Karol Conka e Daniela Mercury

A campanha foi criada pelo Conselho Nacional do Ministério Público para celebrar os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH)

O projeto busca lembrar a sociedade sobre os direitos básicos previstos no documento
Créditos: Reprodução / YouTube
O projeto busca lembrar a sociedade sobre os direitos básicos previstos no documento

“Todo ser humano tem direitos, mas nada adianta se não são conhecidos e respeitados”, afirma Karol Conka no início do clipe em celebração à Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), que completa 70 anos nesta segunda-feira, 10. A campanha é uma iniciativa do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), com apoio da União Europeia.

Com participação especial da cantora Daniela Mercury, o vídeo tem como objetivo difundir os direitos humanos previstos na Declaração e torná-los conhecidos pela sociedade. A letra dá vida ao documento e traz os 30 artigos em versão musicada. Assista abaixo:

O clipe mostra situações vividas por diversos personagens que revelam violações de direitos e problemas mundiais. O refrão da música enfatiza que os direitos devem ser garantidos a todos os seres humanos. “São seus direitos, são seus direitos!”, destaca a letra.

“Essa campanha vem para fortalecer o princípio de que todos os seres humanos têm a mesma dignidade e fruem os mesmos direitos”, diz a presidente do CNMP e procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Além de Karol Conka e Daniela Mercury, a presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Keila Simpson, também participou do projeto. Nenhuma delas cobrou cachê. A maioria dos atores e das atrizes presentes no clipe também foram voluntários.

A campanha conta com outros materiais; confira neste link.

A DUDH

A Segunda Guerra Mundial resultou na morte de um grande número de pessoas, sobretudo com as muitas violações a direitos individuais cometidas por governos fascistas. Logo após o fim do conflito, formou-se a Organização das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo declarado é trazer paz a todas as nações do mundo.

Além disso, foi criada uma comissão, liderada por Eleanor Roosevelt, com o propósito de idealizar um documento onde seriam escritos os direitos que toda pessoa no mundo deveria ter. Assim surgiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH).

A DUDH foi traduzida em mais de 500 idiomas – o documento mais traduzido do mundo –, inspirando as constituições de muitos países.

A Declaração, em conjunto com o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e seus dois Protocolos Opcionais (sobre procedimento de queixa e sobre pena de morte) e com o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e seu Protocolo Opcional, formam a chamada Carta Internacional dos Direitos Humanos.

Entre os diversos direitos garantidos pela Declaração Universal, estão o direito a não ser escravizado, de ser tratado com igualdade perante as leis, direito à livre expressão política e religiosa, à liberdade de pensamento e de participação política. O lazer, a educação, a cultura e o trabalho livre e remunerado também são garantidos como direitos humanos fundamentais.

Quer saber mais sobre os 70 anos da Declaração? Assista ao vídeo abaixo: