Comparação, não! ‘seu rebento não é um mini Einstein’, diz mãe

08/12/2017 15:16

A professora e blogueira sobre maternidade e infância Danyelle Santos, do Quartinho da Dany, publicou um texto sobre a percepção exagerada que alguns pais podem ter de seus filhos, e como isso impacta a infância de uma forma geral. Direto ao ponto e supersincero, o post viralizou nas redes sociais, com mais de 1,5 mil reações até o momento.

O texto começa falando sobre o caráter muitas vezes nocivo da exacerbação da capacidade das crianças, que vem quase sempre de uma necessidade de comparação quase obsessiva dos adultos; o que, por sua vez, dá origem a um perigoso ciclo de competitividade, gerando angústia nas famílias quando o desenvolvimento dos filhos não ocorre como o do vizinho.

“Fia, tira seu cavalinho da chuva. Seu rebento não é um mini Einstein. A parada começa quando ainda é bebê, né? A criança dá um sorrisinho e “noooooooooossa! como meu filho é precoce!”diz aos quatro ventos que a criança aprendeu a ler, escrever, nadar, cantar, dançar, pular corda, jogar bola, assobiar e chupar cana e dar um duplo twist carpado aos 5”, escreve.

https://www.facebook.com/quartinhodadany/posts/1374684809308019

Militante da maternidade consciente, Dany ressalta como esse comportamento encoraja uma ideia de superioridade de uma criança em relação a outra.

“Você só acha que ele é um mini gênio porque tá com os olhos só no seu ou não tá saindo muito de casa. Olhe ao redor, sério. Cada criança tem uma aptidão. Todas são incríveis. É claro que você pode achar seu filho incrível, mas não deve achar que outras crianças são menos incríveis que ele porque, de verdade, crianças nem deveriam estar sendo comparadas”, defende. Para ler o post da professora na íntegra, clique aqui.

Estimular a competitividade e a comparação na infância só traz ansiedade – para as crianças e também para os pais.
Estimular a competitividade e a comparação na infância só traz ansiedade – para as crianças e também para os pais.

A comparação e o senso de competitividade são os grandes vilões do pleno desenvolvimento da infância

É o que afirma a especialista Zenita Guenther, mestre em Orientação e Aconselhamento Psicológico pela Universidade South Florida e Ph.D. em Psicologia da Educação, pela Universidade da Flórida.

Para ela, se os pais pararem de comparar seus filhos com as outras crianças e começarem a respeitar o que elas verdadeiramente são, metade daquilo que as famílias percebem como “problemas” acaba. “Qualquer comparação é negativa para a criança”, afirma. Clique aqui para saber mais.

Leia mais: