Criança de 5 anos é estuprada como pagamento de dívida de drogas

Tanto a mãe da criança, quanto o homem que a abusou foram indiciados por estupro de vulnerável

Tanto o homem quanto a mãe foram indiciados por estupro de vulnerável
Créditos: Divulgação/Polícia
Tanto o homem quanto a mãe foram indiciados por estupro de vulnerável

Uma criança de 5 anos foi estuprada após ser levada da casa de sua mãe como forma de pagamento por uma dívida de drogas não quitada. O caso aconteceu nesta terça-feira, 30, na cidade de Sena Madureira, no interior do Acre.

De acordo com informações do portal G1, o homem acusado de abusar sexualmente da criança foi até a casa da vítima cobrar uma dívida no valor de R$ 2 mil de sua matriarca, referente à dívida pelo consumo da substância.

Como a mulher não tinha dinheiro para pagá-lo, o suspeito levou a criança para “pressioná-la”, disse o delegado responsável pelo caso, Marcos Frank.

“Esse homem teria levado a criança para poder pressionar a mãe para pagar essa dívida de droga, mas em seguida voltou e deixou a menina em casa. Ela estava sangrando bastante, uma tia viu e chamou a polícia. Na delegacia, a menina contou o que o homem fez com ela”, esclareceu o delegado.

O homem foi preso, mas negou que tenha estuprado a criança. No entanto, segundo Frank, exames confirmaram a denuncia.

O acusado e a mãe foram indiciados por estupro de vulnerável – a mulher responderá por estupro na modalidade comissivo por omissão.

DENUNCIE – DISQUE 100

Saiba a quem recorrer em caso de suspeita de violência sexual infanto-juvenil:
Conselhos Tutelares – Os Conselhos Tutelares foram criados para zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes. A eles cabe receber a notificação e analisar a procedência de cada caso, visitando as famílias. Se for confirmado o fato, o Conselho deve levar a situação ao conhecimento do Ministério Público.
Varas da Infância e da Juventude – Em município onde não há Conselhos Tutleares, as Varas da Infância e da Juventude podem receber as denúncias. 
Outros órgãos que também estão preparados para ajudar são as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e as Delegacias da Mulher. (Fonte: Unicef)