Cristo Redentor ganha máscara contra coronavírus neste domingo
Projeção no monumento acontece neste domingo
Um acessório simples tem ganhado mais e mais rostos pelo país e pelo mundo como forma de combater o alto contágio do novo coronavírus: a máscara de proteção. E neste domingo, 3, no Rio, uma delas vai cobrir a face do Cristo Redentor, o maior símbolo do Brasil, como forma de amplificar a mensagem #MascaraSalva.
A ação, assinada pela agência Africa, é parte da iniciativa Todos pela Saúde, uma aliança de especialistas que foi criada com o objetivo de combater a covid-19 e seus efeitos sobre a nossa sociedade, e destaca a importância de todos usarem máscaras quando precisarem sair de casa.
A projeção da máscara no Cristo vai acontecer entre as 19h e as 22h deste domingo, sem público, apenas com a presença da imprensa no Santuário Cristo Redentor.
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“O Cristo Redentor mais uma vez se apresenta como símbolo máximo na formação de uma consciência coletiva pela preservação da vida”, comenta Padre Omar, reitor do Santuário, sobre a projeção da máscara no Cristo.
A utilização de máscaras, incluindo as caseiras, é uma das principais recomendações das autoridades sanitárias em todo o mundo para evitar a propagação do novo coronavírus. No Brasil, o Ministério da Saúde até divulgou um vídeo que ensina como fazer de forma segura. Na cidade de São Paulo, por exemplo, a partir desta segunda-feira, 4, passa a ser obrigatório o uso de máscaras de proteção nos meios de transporte.
A medida tenta frear um dos principais problemas da covid-19, que é o alto potencial de transmissão de pessoas assintomáticas, segundo pesquisas científicas recentes. Assim, é indispensável o uso da proteção mesmo para quem não apresenta febre, tosse, dor de cabeça ou de garganta ou cansaço, sendo importante para reduzir os níveis de contaminação no contato social.
Confira quais os cuidados que você precisa ter ao usar e retirar sua máscara caseira:
A ação Todos pela Saúde e a máscara no Cristo
Os recursos repassados à iniciativa Todos pela Saúde, como a doação de R$ 1 bilhão feita pelo Itaú, estão sendo administrados por um grupo de especialistas liderado pelo médico Paulo Chapchap, doutor em clínica cirúrgica pela USP (Universidade de São Paulo) e diretor-geral do Hospital Sírio Libanês.
Composta por quatro eixos (informar, proteger, cuidar e retomar), a iniciativa abrange desde orientação (como no caso da máscara projetada no Cristo Redentor) e valorização de iniciativas já existentes até a compra de equipamentos de saúde, capacitação de profissionais e compra e distribuição de insumos.
Além de Chapchap, integram o grupo o médico, cientista e escritor Drauzio Varella, o ex-presidente da Anvisa Gonzalo Vecina Neto, o ex-diretor- presidente da ANS (Agência Nacional de Saúde) Maurício Ceschin, o consultor do Conass (Conselho dos Secretários de Saúde) Eugênio Vilaça Mendes, o presidente do Hospital Albert Einstein, Sidney Klajner, e o presidente do IBMP (Instituto de Biologia Molecular do Paraná), instituição ligada à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Pedro Barbosa.