Datafolha: maioria tem medo de coronavírus e apoia medidas restritivas

Levantamento mostra que brasileiros estão adotando as recomendações para evitar o avanço da covid-19

Uma pesquisa recente do Datafolha publicada no jornal Folha de S.Paulo mostra que os brasileiros temem o novo coronavírus e são a favor de medidas mais restritivas para contenção do vírus.

Segundo o levamento, 90% dos entrevistados dizem ter conhecimento sobre doença, sendo que 72% se consideram bem informados. Para 24% o nível de informação é mediano e 3% se consideram desinformados.

Quando ao tema é insegurança, a pesquisa mostra que 74% das pessoas têm medo de ser infectadas pelo novo coronavírus. Desse total, 36% afirmam temer muito e 38% pouco. No recorte de gênero, as mulheres são as mais preocupadas com a possibilidade contrair a covid-19.

Sobre as medidas de prevenção, 97% dizem estar tomando todas as precauções para evitar o vírus. Além disso, 63% afirmam lavar as mãos e o rosto, 59% estão em isolamento social, 46% usam o álcool em gel e 25% evitam aglomerações.

O levantamento, segundo o jornal Folha de S. Paulo, foi realizado de quarta a sexta-feira da última semana por telefone. Foram ouvidas mais de 1550 pessoas e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

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Interrupções

Entre os pontos levantados pelo Datafolha, a quarentena social, ou seja, o isolamento em casa, conta com a aprovação de 73% dos entrevistados, a rejeição de 24% e 2% dizem ser indiferentes.

Com relação ao fechamento dos comércio a interrupção de alguns serviços em diversas cidades, 46% dizem ser a favor, 33% contra e 21% aprovam parcialmente. Já o bloqueio das fronteiras é apoiado por 92% dos brasileiros.

92% também concordam com a suspensão das aulas e 94% com a proibição de viagens internacionais.

O levantamento mostra que é mínimo o número de pessoas trabalhando de forma remota (home office) no país: 1%. Já entre as pessoas que pararam de trabalhar por conta do isolamento, a maior parte é composta por jovens, escolarizados e de classe favorecida.

Sobre a gravidade da pandemia do novo coronavírus, 88% acredita que a situação é séria, 11% relativizam e 1% dizem não saber avaliar.

Veja a pesquisa completa clicando aqui.