Marielle: deputado não se arrepende de ter disseminado Fake News
O deputado reconheceu que passou a informação sem verificar a veracidade. Mas não se arrepende.
O deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) usou sua conta no Twitter para atacar a vereadora Marielle Franco, assassinada em uma emboscada na última quarta-feira no Rio de Janeiro.
Na mensagem, que já foi apagada, o parlamentar da “bancada da bala” dizia que a vereadora havia sido casada com Marcinho VP, era usuária de droga e tinha apoiado o Comando Vermelho para se eleger. “Conheçam o novo mito da esquerda, Marielle Franco. Engravidou aos 16 anos, ex-esposa do Marcinho VP, usuária de maconha, defensora de facção rival e eleita pelo Comando Vermelho, exonerou recentemente 6 funcionários, mas quem a matou, foi a PM”, escreveu ele.
Ao ser questionado pela reportagem da Band News, o deputado disse que repassou a informação depois recebê-la pelas redes sociais. Ele admitiu que não havia apurado a veracidade do conteúdo, mas disse não estar arrependido.
- Como a vitamina D pode impactar a depressão e a ansiedade
- Experiências radicais: esses 5 destinos são imperdíveis para quem busca aventuras pouco convencionais
- Como identificar os sinais do câncer de pâncreas no início
- Inter x Como: aposte na odd 4.00 para Lautaro Martinez marcar primeiro
O PSOL, partido ao qual Marielle pertencia, estuda recurso no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra Alberto Fraga. O partido também vai entrar com representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra a desembargadora Marilia Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que acusou Marielle Franco de ser “engajada com bandidos”.
Leia também: