Famosos cobram TSE sobre ‘Caixa 2 de Bolsonaro’ nas redes sociais

Camila Pitanga, Cissa Guimarães e Deborah Evelyn gravaram vídeos pedindo posicionamento

19/10/2018 16:23

Camila Pitanga, Cissa Guimarães e Deborah Evelyn pediram posicionamento da ministra Rosa Weber
Camila Pitanga, Cissa Guimarães e Deborah Evelyn pediram posicionamento da ministra Rosa Weber - Reprodução/Instagram

O perfil “342artes” no Instagram reuniu diversos depoimentos de artistas brasileiros cobrando um posicionamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a respeito da suposta contratação de serviços para divulgação de conteúdos a favor da candidatura de Jair Bolsonaro, por meio do WhatsApp, nas eleições 2018.

Caetano Veloso, por exemplo, pediu para que a presidente da Corte, ministra Rosa Weber, investigue o caso. “Então ministra, qual a sua reação a esses escândalos de fake news e crimes eleitorais?”, questionou o músico.

A conta “342 Artes” surgiu a partir da reunião de cerca de 100 artistas na casa da produtora Paula Lavigne.

Deborah Evelyn, Cissa Guimarães, Camila Pitanga, Leticia Sabatella, Vladimir Brichta, Caetano Veloso, Zezé Polessa, entre outros, também se manifestaram. Confira abaixo:

Operação Lava Zap:

Operação ‘Lava Zap’ faz referência a denúncia de disparos no WhatsApp em favorecimento de Bolsonaro
Operação ‘Lava Zap’ faz referência a denúncia de disparos no WhatsApp em favorecimento de Bolsonaro - Reprodução/Twitter

O escândalo da compra de disparos no WhatsApp para difamar o candidato do PT Fernando Haddad, e favorecer Jair Bolsonaro (PSL), se tornou o assunto mais comentado das redes sociais brasileiras nesta quinta-feira, 18, e, como já é de praxe, acabou repercutindo, também, com o viés humorístico, sendo, posteriormente criada a “Operação Lava Zap” em referência à Operação Lava Jato.

Nesta quinta a Folha de S.Paulo denunciou um esquema ilegal patrocinado por empresários para comprar disparos de fake news contra o petista uma semana antes do segundo turno das eleições que acontecerá no dia 28. A medida visa beneficiar o adversário direto do petista, Bolsonaro.

Caso fique comprovado o esquema fraudulento similar à caixa 2, que é o financiamento de campanha patrocinado por empresários, o que é proibido pelo Supremo Tribunal Federal desde 2015, a chapa de Jair Bolsonaro e do general Hamilton Mourão poderá ser cassada, no caso dos dois vencerem o pleito.