Ficha corrida de Queiroz tem agressão e morte
Segundo a revista "Veja", o histórico liga Queiroz a chefe de milícia carioca
Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz tem uma extensa ficha corrida com mais de 20 boletins de ocorrência. Entre os casos, há um homicídio e apresenta ligação com Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe da milícia de Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio.
Adriano Magalhães da Nóbrega está foragido desde janeiro. Queiroz não é considerado foragido, mas sumiu depois de protagonizar o escândalo sobre movimentações financeiras atípicas.
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Atualmente, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) investiga movimentações do ex-assessor de Flávio. As informações foram apuradas pela revista “Veja”.
Investigação
Queiroz passou a ser investigado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que, em dezembro, descobriu “movimentação atípica” de mais de 1,2 milhão de reais entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
O ex-assessor faltou aos depoimentos marcados no Ministério Público por questões de saúde. Para aumentar o desgaste do governo, porém, um vídeo em que Queiroz aparece dançando no hospital foi divulgado.
A filha de Queiroz, que era assessora do presidente Bolsonaro, também se envolveu em polêmica. Nathalia Queiroz supostamente esteve e trabalhou em dois lugares ao mesmo tempo.
A decisão não pegou bem nem mesmo entre aliados. A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) considerou “equivocada” a decisão do ministro Luiz Fux de suspender a investigação sobre movimentações financeiras suspeitas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).