Governo de SP diz não ter expectativa concreta de abertura geral

Fim da fase emergencial está previsto para o dia 11, mas medidas restritivas podem ser estendidas

O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM-SP), informou que uma reunião marcada para sexta-feira, 9, vai avaliar o resultado das medidas restritivas contra a covid-19 no estado. Mas adiantou que mesmo que o saldo tenha sido positivo, não haverá um abertura geral já na próxima semana.

“A gente já sabe que não temos uma expectativa concreta de uma abertura, um liberou geral, a partir da semana que vem. Nós podemos até avaliar setores ou segmentos que podem voltar a funcionar de maneira escalonada no estado, mas a epidemia ainda esta em alta”, afirmou em entrevista nesta quinta-feira à GloboNews.

Vice-governador diz não ter expectativa concreta de uma abertura geral em SP
Créditos: divulgação/Governo do Estado de São Paulo
Vice-governador diz não ter expectativa concreta de uma abertura geral em SP

De acordo com Garcia, o pior da pandemia no estado ainda não passou e os próximos dias devem ser marcados por novos recordes de mortes causadas pela covid-19. Na última terça-feira, São Paulo bateu 1.389 óbitos pela doença em 24 horas, o maior número em um único dia até aqui.

“Nós ainda temos algumas semanas pela frente de muita dificuldade”, disse o Garcia. “O Brasil ainda baterá novos recordes de mortes nos próximos dias, as mortes sempre refletem praticamente 25 dias atrás, então ainda teremos crescimento de mortes no Brasil”, completou.

Atualmente, todo o estado de São Paulo está na fase emergencial, a mais restritiva do Plano São Paulo, que estava prevista para terminar no dia 11. Mesmo que essa fase não seja estendida e São Paulo regrida para a fase vermelha, é provável que as restrições atuais, que incluem maior restrição até a serviços essenciais, sejam mantidas.

A fase emergencial, que inclui toque de recolher entre 20h e 5h, começou em 15 de março, mas o estado de São Paulo já estava na fase vermelha desde o dia 3 do mês passado.