Grammy 2017: protesto contra Donald Trump marca premiação
A 59ª edição do Grammy, realizada neste domingo, dia 12, nos Estados Unidos, está dando o que falar nas redes sociais. Com Adele como a grande vencedora da noite, a cerimônia foi marcada por discursos emocionantes, erros no palco e até mesmo protestos contra o novo presidente do país, Donald Trump.
Em forte crítica ao presidente, o grupo A Tribe Called Quest, ao lado dos cantores Anderson .Paak e Busta Rhymes, fez uma performance política dedicada a “todos os manifestantes do mundo”.
“Gostaríamos de dizer a todas as pessoas ao redor do mundo que estão rejeitando as pessoas que estão no poder para representá-las, nós representamos você”, disse Q-Tip.
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“Eu só quero agradecer ao ‘President Agent Orange’ – em referência ao uso de uma herbicida perigosa usada na Guerra do Vietnã – por perpetuar todo o mal que você tem perpetuado nos Estados Unidos. Quero agradecer ao ‘President Agent Orange’ por sua infrutífera tentativa de proibição muçulmana”, disse o cantor Busta Rhymes, em tom irônico.
Os artistas ainda atravessaram um muro improvisado – em alusão ao desejo do presidente de construir fronteira entre os EUA e o México – antes que pessoas de várias nacionalidades subissem ao palco e formassem uma linha. “Todos os meus negros, você devem ir. Todos vocês mexicanos devem ir”, cantaram em protesto.