Homem se masturba atrás de adolescente em shopping de Curitiba

Segurança do Shopping Estação chegou a abordar suspeito, mas o liberou em seguida

Câmeras de segurança de uma loja do Shopping Estação, em Curitiba (PR), flagraram uma adolescente de 14 anos sendo assediada por um homem, que se masturbou atrás dela. O caso ocorreu na noite da última quinta-feira, 20, mas só foi revelado ontem. Veja as imagens mais abaixo (as cenas são fortes).

Nas imagens, é possível ver o momento em que o homem circula pela loja, fingindo que olha os produtos, e mexe repetidamente na frente da calça, aparentemente cobrindo o órgão genital com a camiseta. As informações são do G1.

Créditos: Reprodução/TV Globo

Ao ver a adolescente sozinha, o homem começa a se masturbar perto dela, passando várias vezes atrás da garota. A vítima não esboça reação com a ação.

Nas imagens é possível perceber que o homem estava com o pênis para fora. A adolescente só percebeu quando ele esbarrou nela. Ela contou para a mãe, que confirmou a situação nas câmeras de segurança da loja.

A direção do Shopping Estação foi acionada e guardas chegaram a abordar o suspeito, que foi liberado logo depois.

“Eu fiquei totalmente revoltada, nervosa porque quando a gente chama um segurança a gente tem expectativa de proteção e foi o que a gente não teve”, disse a mãe ao G1.

O caso está sendo investigado pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria).

Como denunciar importunação sexual

O Código Penal estabelece, em seu artigo 215-A, como importunação sexual “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”. E prevê uma pena de reclusão de 1 a 5 anos, em caso de condenação. Em razão dessa pena máxima estipulada em lei, acusados desse crime podem ser presos em flagrante.

Nos crimes contra a dignidade sexual (como o estupro e a importunação sexual) é necessário fazer o boletim de ocorrência para que as investigações ocorram e, mais a frente, o Ministério Público possa acusar o agressor.

Não há mais a necessidade da chamada “representação” (manifestar o desejo de ver o agressor processado) para esse tipo de crime. Ainda assim, apesar do Ministério Público ser o responsável por processar o agressor, a vítima pode buscar assessoria jurídica para ter apoio e se sentir segura durante todos os procedimentos necessários.