Jogadora agredida por taxista quer ampliar Lei Maria da Penha
A jogadora de vôlei Luciana Severo, agredida por um taxista no último dia 22, em Ipanema, Rio de Janeiro, precisou passar por duas cirurgias no nariz na última segunda-feira, 31. A atleta do Fluminense usou sua conta nas redes sociais para pedir a ampliação da Lei Maria da Penha (aplicada desde 2006 contra violência doméstica). Normalmente, é aplicada a homens que agridem mulheres.
“Vamos juntos proteger as mulheres e ampliar a Maria da Penha!”, escreveu Severo, que foi agredida pelo taxista William Lopes Barbosa. Ele chegou a ser preso, mas foi liberado em seguida.
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RELEMBRE O CASO
No dia da agressão, tudo começou em um sinal de trânsito. “Quando ficou verde, enquanto eu engrenava a marcha e descia o freio de mão, ele, aos berros, me insultava, buzinava. Entrei na Prudente de Moraes para ele poder passar e ele começou a me seguir”, contou Luciana ao jornal O Globo.
No sinal seguinte, o taxista desceu do veículo e parou ao lado do seu carro. “Abri a porta e desci para ele ver que eu era uma mulher. Quando saí do carro, ele me peitou e me deu um soco no nariz. O salto do meu sapato quebrou e eu caí, fiquei completamente indefesa. Ele continuou me agredindo, dando soco, ponta pés, chutando”, disse ela.
De acordo com a jogadora, Williams só parou com a agressão porque foi interrompido por duas testemunhas.