Laudo aponta que turista sofreu violência sexual antes de morrer
"Quem matou?" Disque-denúncia do Rio de Janeiro procura o assassino da turista
Um laudo cadavérico preliminar do Instituto Médico Legal (IML) de Araruama apontou que Fabiane Fernandes, de 30 anos, foi vítima de violência sexual antes de ser assassinada em uma trilha em Arraial do Cabo (RJ). Apesar desta constatação, segundo Marcos Ghizoni, delegado geral da Polícia Civil de Santa Catarina, falou ao Zero Hora, com essas informações ainda não é possível saber tanto o que motivou o crime, quanto quem o cometeu. Se era alguma pessoa da região ou algum turista. O laudo será concluído dentro de até 30 dias.
O delegado geral de Santa Catarina disse ao Zero Hora “Ainda há algumas dúvidas, como se o autor é alguém da região ou apenas estava de passagem. A certeza é que se trata de um crime bárbaro e acredito que pelo esforço dos colegas eles vão conseguir dar essa resposta, já que estão muito envolvidos no caso”.
A turista que morava em Florianópolis onde tinha uma pousada, foi encontrada morta na última quarta-feira (21) na Região dos Lagos no Rio de Janeiro. Pedras manchadas de sangue foram encontradas no local do crime. Segundo a médica legista Kesley Couto de Castro, do IML de Araruama, disse ao jornal Extra, a jovem morreu por conta de um traumatismo crânio-encefálico e traumatismo de face, onde todos os ossos do seu rosto foram quebrados com golpes realizados com algum objeto. Os exames realizado indicaram ainda que a jovem possivelmente morreu no domingo (18) ou seja, no mesmo dia em que entrou na trilha.
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Na sexta-feira (23) o Disque-Denúncia Rio publicou em seu Twitter um tuíte com a foto da jovem assassinada com a frase “Quem matou?”. Pedindo a contribuição da população para desvendar o paradeiro do assassino. Além disso, garantindo o anonimato de quem fizer a denúncia e disponibilizando um número de contato.
O corpo encontrado na Prainha, em Arraial do Cabo foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) e encaminhado para Florianópolis (SC) neste sábado (24). A liberação só foi possível, porque um amigo da família que mora no Rio de Janeiro apresentou no IML uma procuração enviada pelos parentes da vítima, segundo informações do irmão de criação de Fabiane noticiadas no G1.