Lava Jato: Telegram nega que aplicativo foi hackeado

Aplicativo rebateu questionamento de internauta após vazamento de conversas de Moro

Nesta terça-feira, 11, o aplicativo de mensagens Telegram negou que há evidências de uma invasão de hackers nas contas do ex-juiz federal e ministro da Justiça, Sergio Moro, e de integrantes da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) na Operação Lava Jato no Paraná (PR).

Os responsáveis pelo app responderam a uma pergunta de um internauta feita no Twitter a respeito das acusações. Segundo eles, “não há evidência de nenhuma invasão”. “É mais provável que tenha sido malware [um tipo de vírus] ou alguém que não esteja usando uma senha de verificação em duas etapas”, dizia mensagem.

Juiz Sérgio Moro na Comissão Especial PL805/10 sobre a reforma no Código de Processo Penal. Brasília, 30-03-2017. Foto: Sérgio Lima/Poder 360.
Créditos: Sérgio Lima/Poder 360
Juiz Sérgio Moro na Comissão Especial PL805/10 sobre a reforma no Código de Processo Penal. Brasília, 30-03-2017. Foto: Sérgio Lima/Poder 360.

Em paralelo, Moro publicou em seu microblog a suspeita de que sua conta no Telegram teria sido invadida. Ele disse que, “além de juízes e procuradores, jornalistas também tiveram celulares hackeados pelo mesmo grupo criminoso”.

Após as conversas entre Moro e procuradores terem sido divulgadas no último domingo, 9, pelo site The Intercept Brasil, Moro negou ter dado orientação a procuradores da Lava Jato e diz que o fato grave é a invasão criminosa de celulares.

“Ali, basta ler o que se tem lá [para ver que não há orientação]… o fato grave é a invasão criminosa dos celulares dos procuradores. E está havendo muito sensacionalismo em torno dessas supostas mensagens”, completou.