Lava Jato: Telegram nega que aplicativo foi hackeado
Aplicativo rebateu questionamento de internauta após vazamento de conversas de Moro
Nesta terça-feira, 11, o aplicativo de mensagens Telegram negou que há evidências de uma invasão de hackers nas contas do ex-juiz federal e ministro da Justiça, Sergio Moro, e de integrantes da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) na Operação Lava Jato no Paraná (PR).
Os responsáveis pelo app responderam a uma pergunta de um internauta feita no Twitter a respeito das acusações. Segundo eles, “não há evidência de nenhuma invasão”. “É mais provável que tenha sido malware [um tipo de vírus] ou alguém que não esteja usando uma senha de verificação em duas etapas”, dizia mensagem.
Em paralelo, Moro publicou em seu microblog a suspeita de que sua conta no Telegram teria sido invadida. Ele disse que, “além de juízes e procuradores, jornalistas também tiveram celulares hackeados pelo mesmo grupo criminoso”.
Após as conversas entre Moro e procuradores terem sido divulgadas no último domingo, 9, pelo site The Intercept Brasil, Moro negou ter dado orientação a procuradores da Lava Jato e diz que o fato grave é a invasão criminosa de celulares.
“Ali, basta ler o que se tem lá [para ver que não há orientação]… o fato grave é a invasão criminosa dos celulares dos procuradores. E está havendo muito sensacionalismo em torno dessas supostas mensagens”, completou.
Indeed, there's no evidence of any hack. Most likely to have been either malware or someone not using a 2-step verification password. See also: https://t.co/KY2Rhzy3ei
— Telegram Messenger (@telegram) June 11, 2019
Além de juízes e procuradores, jornalistas também tiveram celulares hackeados pelo mesmo grupo criminoso.https://t.co/9pkwypqPtk
— Sergio Moro (@SF_Moro) June 11, 2019