Mãe e padrasto são condenados por matar menina que fez xixi na cama

Garota tinha 4 anos e não tinha nem certidão de nascimento

A menina Lupita foi encontrada morta aos 4 anos, em 2017, enrolada num cobertor e usando somente uma camiseta verde e meias vermelhas, em uma rua de Nezahualcóyotl, no México. Os principais acusados pelo crime, a mãe e o padrasto, foram condenados nesta semana.

Yadira e Pablo foram presos em 24 de dezembro de 2017, e os detalhes do assassinato são cruéis: Lupita teria chorado muito e, com isso, acordado o casal na noite do crime. Os dois disseram nos depoimentos que deram broncas na garota também pelo fato de ela ter feito xixi na cama. Na sequência, o namorado da mãe teria espancado a menina até a morte. Antes, segundo a Promotoria, ele também a teria estuprado.

A Justiça mexicana condenou os dois a 88 anos de prisão por feminicídio.

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Segundo jornais locais, aos 4 anos, a garota ainda não tinha certidão de nascimento e o juiz determinou que ela fosse registrada como Guadalupe Medina Pichardo.

As investigações do caso contaram com a participação de Frida Guerrera, ativista de direitos humanos. Entre suas postagens no Facebook, ela faz várias homenagens à garota, que disse ser um dos símbolos de insensibilidade da sociedade e das autoridades.

Lupe, demostró la insensibilidad de la sociedad y las autoridades. Lo digo y lo sostengo.

Publicado por FridaGuerrera Guerrera en Jueves, 5 de septiembre de 2019