Manifestantes incendeiam delegacia em Minneapolis em protestos pela morte de George Floyd
O jornalista da rede CNN Omar Jimenez, que é negro, foi detido enquanto cobria as manifestações
Manifestantes incendiaram uma delegacia em Minneapolis (EUA) em mais um dia de protestos pela morte do segurança negro George Floyd, 46 anos, que foi asfixiado por um policial branco durante uma abordagem na última segunda-feira, 25.
Os policiais abandonaram o edifício antes do início do incêndio. Não se sabe se pessoas ficaram feridas no episódio. Lojas também foram saqueadas no terceiro de dia de protesto na cidade.
O jornalista da rede CNN Omar Jimenez, que é negro foi detido enquanto cobria as manifestações. Ele foi algemado pelos policiais durante uma transmissão ao vivo mesmo depois de ter se identificado.
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Ontem, o governador de Minnesota, Tim Waltz, acionou a Guarda Nacional, que enviou cerca de 500 soldados para ajudar a conter os atos.
Trump
Nesta sexta-feira, 29, o Twitter voltou a moderar uma mensagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A rede social incluiu um aviso na publicação de Trump sobre os protestos de Minneapolis, alegando que ela “enaltece a violência”.
Na mensagem, Trump sugeriu atirar nos manifestantes para impedir saques na onda de protestos.
“Estes BANDIDOS estão desonrando a memória de George Floyd, e eu não deixarei que isso aconteça. Acabei de conversar com o governador Tim Waltz e disse que o Exército está com ele até o fim. Qualquer dificuldade e nós assumiremos o controle, mas quando começam os saques, começam os tiros”, escreveu o presidente.
Após a mensagem gerar indignação dos internautas, o Twitter incluiu o seguinte aviso: “Este tuíte violou as regras do Twitter sobre a glorificação da violência. No entanto, o Twitter decidiu que pode ser do interesse do público que este tuíte continue acessível.