Mário Frias culpa PT pelo incêndio na Cinemateca

"Uma das heranças malditas do governo apocalíptico do petismo", escreveu o secretário especial de Cultura

O secretário especial de Cultura, Mário Frias, usou o Twitter para se manifestar sobre o incêndio no galpão da Cinemateca, que ocorreu na última quinta-feira, 29, em São Paulo. Segundo ele, o responsável é o PT.

O arquivo destruído pelo fogo é de responsabilidade do governo federal, especificamente da secretaria da Cultura. Para Frias, o PT, que saiu do poder há cinco anos, teria deixado “heranças malditas”.

Mário Frias culpa PT pelo incêndio na Cinemateca
Créditos: Reprodução/Twitter
Mário Frias culpa PT pelo incêndio na Cinemateca

Em audiência realizada no último dia 20 de julho, o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) havia alertado o governo federal, responsável pela Cinemateca Brasileira, sobre o risco de incêndio no local.

A Cinemateca ficou em chamas nove dias depois da audiência.

Imagens mostram destruição do acervo da Cinemateca Brasileira
Créditos: reprodução/Twitter
Imagens mostram destruição do acervo da Cinemateca Brasileira

“Pelo MPF, houve comentários sobre a visita realizada e sobre o fato de terem sido bem recebidos. Destacou, entretanto, o fato de risco de incêndio, principalmente em relação aos filmes de nitrato”, diz o termo da audiência.

O risco de incêndio foi previsto tanto na sede da Cinemateca, na Vila Mariana, como nos galpões da Vila Leopoldina. A audiência é um esforço do MPF contra a união por abandono da Cinemateca.

O documento diz ainda que alguns pontos do pedido anterior, em maio, foram cumpridos, e outros, no entanto, ainda estão em progresso. O governo federal tinha 45 dias, até o começo de julho, para mostrar ações implementadas pela preservação do patrimônio histórico.

Leia, abaixo, a postagem do secretário de Cultura:

“O estado que recebemos a Cinemateca é uma das heranças malditas do governo apocalíptico do petismo, que destruiu todo o estado para rapinar o dinheiro público e sustentar uma imensa quadrilha de corrupção e sujeira criminosa”, escreveu Mário Frias.