Marquezine e Neymar são atacados por causa de crítica a Bolsonaro
Bruna Marquezine entra na lista das famosas que aderiram ao #EleNão
Bruna Marquezine virou mais um alvo das milícias digitais depois de disseminar a hashtag #EleNão. Foi xingada de “burra”, “vagabunda”, atriz de “merda”, a serviço da Rede Globo que estaria contra Jair Bolsonaro.
Os ataques insistiram num complô do qual ela faria parte: a Rede Globo teria medo de perder publicidade oficial com a vitória do deputado e, assim, estaria manipulando seus atores e atrizes.
Nos ataques, sobrou para Neymar, namorado de Bruna Marquezine, chamado de “farsante” por causa de suas quedas nos jogos da Copa, além de estar envolvido com irregularidades com impostos no Brasil.
Sempre discreta quando o assunto são questões políticas, a atriz Bruna Marquezine aderiu à campanha “Ele Não” e tornou público seu voto contrário ao candidato do PSL à presidência Jair Bolsonaro.
A hashtag #EleNão, que ao longo de toda esta segunda-feira, 17, vem sendo usada por anônimos e famosos que se opõem à candidatura do deputado, também foi compartilhada pela artista, considerada uma das brasileiras mais influentes na atualidade.
Bruna Marquezine se manifestou através do stories de sua conta no Instagram. Na ocasião, a famosa compartilhou um texto da Maria Ribeiro para justificar sua posição.
“Pra não ficar uma frase solta que está sendo repetida por geral: apesar de respeitar as eleitoras do Bolsonaro, e depois de ouvir que muitas votam nele por uma defesa da família, queria dizer que: 1 – considerar ter uma filha mulher ‘menor’ do que ter um filho homem não é família;
2 – dizer que preferiria um filho morto a um filho homossexual não é família
3 – considerar a gravidez um motivo para que as mulheres ganhem menos não é família, até porque muitos lares no Brasil são tocados sem a figura paterna.
Família é amor incondicional, galera. E nem sempre isso tem a ver com sangue”, concluiu as famosas.
Outras famosas como Bruna Linzmeyer, Sasha,Deborah Secco, Fernanda Paes Leme, Daniela Mercury, entre outras, também se posicionaram contra Jair Bolsonaro.