Mês do Orgulho LGBT: 7 filmes para assistir e refletir

Texto escrito por Carina Caldas e publicado no Superela

No dia 28 de junho de 1969 em Nova York, um grupo de jovens que frequentavam o bar Stonewall Inn decidiu reagir a uma série de batidas policiais que eram realizadas ali com frequência. Por isso em junho é comemorado o Mês do Orgulho LGBT. A Rebelião de Stonewall, como ficou conhecida, mudou para sempre a história do movimento. No ano seguinte, foi comemorada no dia 1º de julho a primeira Parada do Orgulho LGBT.

Infelizmente, a perseguição, discriminação e as violências contra pessoas por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero – real ou percebida – não acabou. Mesmo com todos os avanços após Stonewall, em junho de 2016, 49 pessoas foram assassinadas durante um tiroteio na boate gay Pulse, em Orlando (EUA). Esse episódio serve para nos lembrar que o orgulho gay ainda é importante, e o movimento ainda tem muitas fronteiras para atravessar. Para comemorar e refletir durante o mês, veja a lista abaixo:

O que assistir no Mês do Orgulho LGBT

1. O Segredo de Brokeback Mountain (2005)

Jack (Jake Gyllenhaal) e Ennie (Heath Ledger) são dois jovens que se conhecem depois de serem contratados para cuidar de ovelhas durante um verão em Brokeback Mountain. No longo período de isolamento, os cowboys começam a se aproximar, até que em uma noite dormem juntos e iniciam um relacionamento amoroso. Depois de jurar um para o outro que “não são gays”, Jack e Ennie retornam às suas vidas normais. O que eles não sabem é que os acontecimentos daquele verão marcarão suas vidas para sempre.

Há 12 anos, O Segredo de Brokeback Mountain chegou aos cinemas causando muita polêmica. A estreia foi um marco no cinema americano, já que foi o primeiro de uma série de filmes a tratar sobre um romance gay protagonizado por dois atores brancos, heterossexuais e entre a lista dos mais bem pagos artistas dos EUA. O filme também vai contra a visão típica do faroeste americano, em que os protagonistas eram cowboys no estilo “machão”.

2. Paris is Burning (1990)

Se você gosta de RuPaul’s Drag Race ou qualquer assunto relacionado a drag queens, Paris is Burning é um filme MUITO importante para assistir no Mês do Orgulho LGBT. O documentário mostra os bastidores da noite de Nova York, onde alguns jovens gays, negros e latinos, e mulheres transexuais competiam no que eles chamavam de “bailes”, envolvendo desfiles de moda e batalhas de Vogue. Isso mesmo, a publicação de moda deu origem a uma dança na qual os passos são inspirados nas poses de modelos em capas de revista.

Existem muitos aspectos incríveis para ressaltar no documentário, como a criação de gírias que hoje fazem parte da cultura mainstream como “yaaaaas queen”, “work”, “fierce”; e o debate aberto sobre homossexualidade e transsexualidade. É comum as pessoas cisgêneros (que se identificam com o seu “gênero de nascença”) pensarem que toda essa conversa sobre pessoas trans só surgiu nos últimos anos, mas o filme mostra como desde os anos 80/90 já havia personagens que lutavam ativamente contra uma sociedade ainda mais preconceituosa.

3. Carol (2015)

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