Mourão diz que depoimento de porteiro perturba governo Bolsonaro
General defendeu presidente de declaração sobre suspeito da morte de Marielle
O presidente interino Hamilton Mourão disse nesta quarta-feira, 30, que o depoimento de um porteiro a respeito do assassinato de Marielle Franco (PSOL) não derrubará Jair Bolsonaro (PSL). O presidente foi citado pelo funcionário do condomínio onde o político tem casa como a pessoa que autorizou a entrada de um dos suspeitos pela morte da vereadora.
O general, contudo, admitiu que a polêmica atrapalhará o andamento do governo. “Não, não dá para derrubar o governo dessa forma, mas que perturba o bom andamento do serviço, como se diz na linguagem militar, perturba”, disse à Folha de S. Paulo.
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Mourão ainda disse que achou o depoimento ‘muito fraco’ e que não era o caso de ter feito, de acordo com ele, ‘o escândalo todo que foi feito’. Por fim, o general defendeu Bolsonaro: “Reagiu com bastante calma até”.
O general também afirmou que o crime poderia passar para a esfera federal caso se chegue à conclusão de que o inquérito “não está sendo conduzido de forma correta”.
Segundo reportagem exibida no ‘Jornal Nacional’, da Globo, na última quinta-feira, 29, o porteiro afirmou que o ex-policial militar Élcio Queiroz, suspeito de envolvimento na morte, disse na portaria que iria à casa do presidente no dia do crime.
Em transmissão nas redes sociais, Bolsonaro atacou a Rede Globo e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. A emissora, por sua vez, rebateu. Confira na matéria abaixo: