No Rio, jovem é torturada e estuprada por ex que não aceitava término
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Nesta segunda-feira, 18, Dyone Willian Silva Da Conceição, 28, foi preso após torturar, ameaçar, estuprar e roubar a ex-namorada, uma jovem de 20 anos, em Nova Iguaçu (RJ).
Segundo o jornal O Dia, a delegada da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu contou que o crime de violência doméstica ocorreu na casa dele e que o ex-casal ficou junto por seis meses. “As agressões aconteceram porque ele não aceitava a separação e disse que ela o traiu”, relatou a delegada.
Na delegacia, Dyone negou os crimes, mas no celular dele haviam mensagens debochando das agressões que fez a ex, dizendo que arrebentou ela na porrada, picotou seu cabelo e roupas, além de tomar seu celular.
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Ele foi preso em flagrante por conta dos pertences da vítima em sua casa e durante a investigação, descobriram que o homem já possuía passagem por crimes parecidos contra a ex.
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Os números são impactantes: pesquisas mostram o crescimento de vítimas de feminicídio e agressões contra mulheres a cada ano no Brasil. De 2017 para 2018, por exemplo, a alta de feminicídios foi de 4%. Em 2017, mais de 221 mil mulheres procuraram delegacias de polícia para registrar agressões em decorrência de um problema social complexo, bastante conhecido, mas pouco debatido: a violência doméstica.
Os dados são do Atlas da Violência e do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2019. Esse tipo de violência atinge principalmente mulheres negras, mas também faz entre suas vítimas mulheres brancas, indígenas, pardas, amarelas. Não faz distinção entre adultas, idosas, jovens e crianças, nem entre mulheres cis ou trans, e héteros, lésbicas ou bissexuais.
Atinge quem mora na região Norte do Brasil assim como quem está no Nordeste, no Centro-Oeste, no Sudeste ou no Sul. Tampouco escolhe classe social: dia a dia, faz vítimas em comunidades pobres, na classe média e também em casas luxuosas. Ela não distingue vítimas com preferência ideológica à esquerda, à direita nem ao centro.